Wal-Mart é Condenado a Pagar Indenização Trabalhista Milionária
O Wal-Mart é o terceiro maior varejista do Brasil e o maior do mundo. Seu festejado modelo, baseado no pagamento de salários inferiores ao da concorrência, parece que começa a fazer água. Nos Estados Unidos, bem entendido. Aqui vai muito bem obrigado.
É que un concorrente nanico morde-lhe os calcanhares fazendo exatamente o contrário, pagando melhores salários e obtendo, por isso mesmo, maior e melhor produtividade desse fator de produção.
E se isso não é pouca coisa, o Wal-Mart acaba de ser condenado a pagar uma indenização milionária. Mas milionária mesmo e em dólares.
A notícia, abaixo transcrita, está no Conjur de hoje.
Direitos iguais
Wal-Mart enfrentará maior ação trabalhista dos EUA
A rede varejista Wal-Mart vai enfrentar uma das maiores ações trabalhistas da história dos Estados Unidos. A 9ª Corte Federal de apelação de São Francisco, na Califórnia, aceitou nesta terça-feira (5/2) o processo que acusa a empresa de pagar salários menores para as mulheres e oferecer menos oportunidades de promoções. A informação é de agências de notícias internacionais e de jornais americanos.
Os advogados de acusação estimam que 1,6 milhão de funcionárias foram discriminadas desde 1998. A ação pede que a rede retorne a diferença do que era pago para estas mulheres em relação a homens que ocupavam cargos na mesma posição.
“É melhor levar este caso como uma ação coletiva do que obstruir as cortes federais com inúmeros processos individuais que reclamam o mesmo problema”, afirma decisão do tribunal, que não entrou no mérito da questão. “Embora o tamanho desta ação de classe é grande, o mero tamanho não torna o caso incontrolável”, diz o despacho.
A decisão do tribunal foi baseada em um caso da loja Bentonville, no Arkansas, que está enfrentando em cortes federais 200 ações de empregados que reclamam discriminação e não pagamento de horas extras.
Desde dezembro de 2005, o Wal-Mart já perdeu dois casos em tribunais da Califórnia e Pensilvânia. As ações geraram indenizações de US$ 251 milhões.
Os advogados de acusação estimam que 1,6 milhão de funcionárias foram discriminadas desde 1998. A ação pede que a rede retorne a diferença do que era pago para estas mulheres em relação a homens que ocupavam cargos na mesma posição.
“É melhor levar este caso como uma ação coletiva do que obstruir as cortes federais com inúmeros processos individuais que reclamam o mesmo problema”, afirma decisão do tribunal, que não entrou no mérito da questão. “Embora o tamanho desta ação de classe é grande, o mero tamanho não torna o caso incontrolável”, diz o despacho.
A decisão do tribunal foi baseada em um caso da loja Bentonville, no Arkansas, que está enfrentando em cortes federais 200 ações de empregados que reclamam discriminação e não pagamento de horas extras.
Desde dezembro de 2005, o Wal-Mart já perdeu dois casos em tribunais da Califórnia e Pensilvânia. As ações geraram indenizações de US$ 251 milhões.
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