A Rota da Estrada de Ferro: Companhias de Caminhada

Nos dez dias de caminhada tive a companhia - neste canto da blogosfera, mas sentia como se fosse bem do lado, passo a passo - de amigas e amigos cujos comentários alimentavam o espírito.
A todos já agradeci.
Mas relendo os comentários resolvi fazer um pupurri deles, aleatoriamente, sem qualquer hierarquia, transcrevendo-os neste post.


Juvencio de Arruda disse...

Boa caminhada, que siga em paz e saúde, e traga sempre notícias cheias de emoção, como neste post, caríssimo.
Parabéns.
Abs
Sexta-feira, Janeiro 18, 2008 10:08:00 PM

Aldenor Jr disse...

Caro Alencar,

Acompanho tua corajosa caminhada pela "Estrada de Nazaré", desbravando décadas de esquecimento e abrindo amplas janelas para memória, esse bem tão precioso quanto menosprezado.
Caminhe firme. Conte com o apoio moral desse seu companheiro de sempre.

Abraços,

Aldenor Jr

Sábado, Janeiro 19, 2008 8:25:00 AM

Lafayette disse...

Como disse:

Boa caminhada...

Bom encontro...

Boa caminhada... ao encontro.

No aperreio, cantarole uma música...

Qualquer ajuda urgente, conte comigo, vou de helicóptero (falo sério)! Mas, nada há...

Quanto ao jipe... acontecerá... a montagem dele teve que aguardar um pouco um outro projeto pesssoal, mas retorno em março... penso que em Abril ou Maio, levantaremos a trilha, com você sendo o guia-mor. (Ps.: e o Juva, que tanto pergunta pelo jipe, como zequinha! rsrsrs)

Fique e siga em paz.

Sábado, Janeiro 19, 2008 9:05:00 AM

Rogério Bulhões disse...

O sentimento de busca e reecontro certamente transforma a caminhada em um momento marcante, não só para você, mas para todos que anseiam pelo respeito a história da nossa região.
Nada mais genuíno do que do fazer o caminho da estrada de ferro, que além do progresso trouxe também milhares de pessoas para trabalhar e construir a identidade desses paraenses do nordeste do Estado, uma mistura de paraora com espanhóis, portugueses e nodestinos.
Siga! E de nossa parte receba todo o apoio na divulgação de sua jornada ao passado com esperança de que se desperte para um futuro melhor, com a valorização do nosso patrimônio.
Sábado, Janeiro 19, 2008 10:36:00 AM

Romolo disse...

Que bom, veja quantas pessoas boas voce ja aproximou com sua originalidade.
Muita luz no seu " peabiru".

Sao Payo
Sábado, Janeiro 19, 2008 12:36:00 PM

José Carlos Lima disse...

Alencar,
Eu e a Rose, minha esposa, que é da família Nonato do Almoço, vamos acompanhar tua caminhada irmão, ainda mais neste ano que a Estrada de Ferro completa 100 anos. Parabéns pela iniciativa.
Sábado, Janeiro 19, 2008 12:40:00 PM

Bia disse...

Querido Alencar,

o relato da sua saga no caminho de ferro da EFB é comovente.

Também fui criança de estrada de ferro, passando todas as férias na casa dos meus avós, em Rincão, interior de SP.

A estrada - Cia. Paulista de Estrada de Ferro, hoje a famigerada RFF - trazia consigo o progresso! Naquele ttempo não era preciso explicitar tanto: crescimento-com-desenvolvimento-social! A palavra "progresso" dizia sozinha isso tudo.

Estações lindas, construções sólidas, que só mesmo o descaso, mais do que o tempo, arruinou.

Rincão era uma cidade desimportante, espremida entre Araraquara e Ribeirão Preto, mas o fato de ter uma pequena estação de tem dava-lhe status. A última vez que a vi - no papel! - foi no Censo de 80, que apresentava a regressão da sua população e relação ao Censo de 1970. A estrada de ferro já estava liquidada. Com esta liquidação, foram-se parte da minha infância e da possibilidade de desenvolvimento de muitos municípios paulistas, que do seu leito bebiam o "progresso".

Espero ansiosa mais pedaços do trlho da sua trilha.

Beijos.
Sábado, Janeiro 19, 2008 3:13:00 PM

JOSÉ DE ALENCAR disse...

Caríssima Bia,
Caríssimos Juvêncio, Aldenor, Lafayette, Rogério, Romolo e Zé Carlos.

Puxa vida!
Os commentários de você valem a caminhada inteira!
Estou agora em Capanema, depois de ter passado por Tracuateua, Mirasselvas e Tauari, e fiquei emocionado com eles.
Sinceramente, os comentários valem mais que o post.
Valeu.
Domingo, Janeiro 20, 2008 5:06:00 7 comentários:

Lafayette disse...

Alencar, após passar pela Ponte (de ferro) do Livramento (na verdade tal ponte fica sobre o Rio Maracanã e não sobre o Rio Livramento), que fica, no sentido que tu caminhas, entre Nova Timboteu e Igarapé-açu, se der vale a pena se refrescar naquela lagoa azul que te falei.

O local, por ali, é conhecido como lago ou balneário do baiano. Dista da estrada principal uns 300 metros, ou menos...

Mas se não der, iremos lá no futuro!
Domingo, Janeiro 20, 2008 11:50:00 PM

Ze Carneiro disse...

Caro Alencar: Há três anos fiz esse percurso que voce está fazendo fotografando todos os resquicios possiveis da EFB para um trabalho que escrevo sobre a ferrovia. Se quiser, podemos trocar idéias a respeito.
Grande abraço
José Carneiro
jqcarneiro@uol.com.br
Segunda-feira, Janeiro 21, 2008 6:02:00 AM

Raul disse...

Alencar ....
Estamos acompanhando a sua caminhada " na trilha dos trilhos " e aguardamos com ansiedade para ver estes registros fotograficos , quem sabe em uma exposicao ....
Sucesso...
Segunda-feira, Janeiro 21, 2008 10:24:00 AM
Bia disse...

Bom dia, camarada:

tinha razão o Gonzagão, né? Pelo menos neste trecho:

"... mas o pobre vê na estrada o orvalho beijando a flor,
vê de perto o galo campina que quando canta muda de cor.
Vai molhando os pés no riacho - que água fresca, Nosso Senhor - vai olhando coisa a granél,
coisas que pra modo de ver,
um cristão tem que andar a pé..."

Boa caminhada.

Beijo
Segunda-feira, Janeiro 21, 2008 12:55:00 PM

Dário disse...

Amigo Alencar,

Que grata surpresa encontrar esta notícia em seu blog. Louvável iniciativa. Parabéns e sucesso no percurso.
Aproveito e revivo este poema (METAMORFOSE DE BRAGANÇA)do Eduardo Lauande sobre Bragança, onde tem raizes.
Grande abraço,

Dário


Nas ruas que fluíam da noite
já não se cantavam cirandas.

Aos poucos se foram as meninas
e suas cantigas de roda.

Nas faces cálidas, infantis,
brilhavam olhos inocentes,
por onde espreitavam mulheres
ocultas, insuspeitas...

As ruas que fluíam da noite
ficaram de vez vazias.

As areias da rua correram
entre os dedos sutis das horas
e quando amanheceu,
o sol e o vento brincaram
nos cabelos das quase-mulheres.

No decorrer do dia tornaram-se
mulheres feitas, fartas, fortes...

Nas ruas que fluíam da noite
já não se cantavam cirandas.
Terça-feira, Janeiro 22, 2008 3:31:00 PM

José Carlos Lima disse...

Cadê você, Alencar?
Estamos esperando notícias.
Terça-feira, Janeiro 22, 2008 6:56:00 PM

JOSÉ DE ALENCAR disse...

Mil perdões, cara amiga e caros amigos.
Cheguei a Igarapé-Açu levemente estropiado e fiquei na casa do meu primo Aldemiro Alencar, fora do centro e longe do cyber.
Prestadas as contas, ao Lafayette respondo que rastreei a Lagoa Azul do Baiano, entrada ao lado do Cemitério de S. Luis, mas não dava para passar lá, pois tinha que encarar 33 km até Igarapé-Açu.
Zé Carneiro, vamos sentar para um papo presencial. Estou grato a você - como todos os bragantinos - e quero ter acesso ao seu material e ver o que posso fazer para somar à sua iniciativa. Telefone-me (4008-7024) ou mande-me uma mensagem (jose.alencar@trt8.gov.br) para marcar um dia para esse encontro, para mim venturoso, caríssimo.
Raul, não sei se tenho talento para fazer fotos que mereçam uma exposição. Mas pelo menos para fazer fotos amadoras e colocar em um fotoblog vou tentar. O Centenário da Estrada de Ferro de Bragança merece.
Caríssima Bia, obrigado pela companhia - sinto que você está me acompanhando - e pela poesia. O filho de Januário sabia das coisas. Realmente, caminhando se vê mais e melhor. A paisagem pode ser a mesma, mas o olhar não. E os detalhes. Ah, os detalhes. Coisas imperdíveis, que de um automóvel seriam irrelevâncias. Uma florada de malícia (ou maliça, como se diz aqui, e sensitiva lá para as bandas do Sul). Ou um cutiribá madurinho que se esborracha levemente na areia fofa deixada pela enxurrada de ontem à noite. Um mesmo um lustroso imbuá vermelho que se arrisca na travessia do caminho de terra (atenção: imbuá é o nome que se dá em Bragança para um miriápóde, uma centopéia mansa, que não faz mal prá ninguém).
Dário, amigo, o Lauande tinha Bragança no DNA. E faz falta, amigo. Boa lembrança. Obrigado.
Zé Carlos, amigo, voltei à blogosfera. Mas continuo no estirão.
Terça-feira, Janeiro 22, 2008 8:28:00 PM

Em outro post mando outro pupurri.

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