Cirque du Soleil em Brasília

Uma das troupes do Cirque de Soleil está em Brasília. Fui conferir ontem.
Valeu a viagem.
O nome do espetáculo é Alegria. E é disso mesmo que se trata.
Mas poderia ser mágica e disso também se trataria.
São horas do mais puro encanto.
O canadense Guy Laliberté reinventou o circo e, mais que isso, criou uma outra forma de gestão.
O Cirque é uma multinacional multiétnica. Um dos palhaços é brasileiro. O simpático garotinho que anuncia o início do espetáculo é russo (ele aparece em todos os cartazes e anúncios de TV com seu partner mongol). Tem muitos russos no Cirque. Mas tem bielorussos, mongóis (as incríveis contorsionistas inclusive), canadenses, norteamericanos, franceses e por aí afora. Somando tudo, famílias inclusive, quase quinhentas pessoas só nessa troupe. Sem contar as dezenas de jovens brasileiros recrutados para cuidar do resto todo, do estacionamento à lanterninha.
Os figurinos e a maquiagem são pura arte, não tão efêmeras porque ficam gravadas para sempre nas retinas e nos cérebros de crianças crianças e de adultos crianças. E nos doze DVDs de uma caixa vendida na boutique - ou pela Internet - a 390 reais.
Cada número mistura com correta exatidão dança e música, além do número propriamente dito. Assim, no cubo aéreo - uma criação do Cirque - tem música e dança, além da acrobacia. Nas barras russas idem. E por aí vai.
Depois do Cirque, o circo nunca mais foi o mesmo.
Ver o Cirque é uma dessas coisas que se deve fazer pelo menos uma vez na vida.

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