CPMF e Fim do Mundo

Menos de vinte e quatro horas depois da rejeição da CPMF pelo Senado, constatou-se que o mundo não acabou.
Agora já se sabe que a economia não será afetada - afinal, serão quarenta milhões a mais nos bolsos dos consumidores - e os orçamentos serão ajustados.
Dureza mesmo vai ser ajustar os mastodônticos sistemas informatizados dos bancos, programados para cobrar a CPMF e rastrear as manadas de bois voadores monetários, até 31 de dezembro de 2007.
Mais dia menos dia a CPMF volta, talvez como imposto mesmo, com uma microalíquota, pela simples - e boa razão - que ela (ou ele) é o mais eficaz chip de rastreamento dessas manadas de dinheiro sujo que circulam no sistema bancário. Esse lado bom merece voltar, de preferência com um mecanismo de devolução a partir de um certo limite de renda, na declaração anual de ajuste do Imposto de Renda.
Assim espero.

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