A NOVA SUDAM, VISTA POR ARMANDO MENDES 2

O Professor Armando Mendes - um dos inventores do conceito de Amazônia - escreveu mais um artigo sobre a nova SUDAM. Denominou de MANUAL DE BOAS INTENÇÕES & MÁS MANEIRAS NO TRATO COM A AMAZÔNIA. Deu-lhe por subtítulo A propósito do veto à LC nº 124/2007 e a sua precária mas necessária rejeição.
Como aperitivo - ler Armando Mendes é sempre um prazer - transcrevo o trecho final, sem correr risco algum de ser estraga-prazeres, pois é só para atiçar o apetite dos apreciadores dessas iguarias:
3. Se uma férrea resistência não for desencadeada pelas lideranças políticas e sociais da região, não é preciso convocar pitonisas para antecipar acontecimentos funestos. Tais como:
O veto será votado ou não no século XXI (e por força da inércia prevalecerá a LC 124 tal como publicada).
Com base nesta, se isso interessar ao Executivo, o decreto de regulamentação poderá ser deferido para as calendas gregas.
A região estará perdendo, não ganhando, benefícios tendentes à redução das desigualdades regionais. Que lástima!
Benefícios que são alcançáveis, como ninguém ignora, sem nada tirar do muito de quem tem, acrescentando um pouco ao pouco de quem não tem. E, o que é decisivo, com favorecimento do todo nacional, de todos.
Mas seguir-se-á dizendo, para fins cerimoniais, que o art. 43 da Constituição alcançou cumprimento final, feliz e fiel pelo ato de sanção - embora deficiente -- das Leis Complementares geminadas nos. 124 e 125. Acredite quem quiser.
Ressalva de arremate:
Não foi meu propósito discutir as boas intenções, acertos e excessos da Lei Complementar nº 124/2007, tal como votada no Congresso Nacional.
Foi meu escopo alertar para as más maneiras do veto que simplesmente a esterilizou. Sub censura.
Enfim...
...com a palavra a Academia, Mercado, Governo, Estado(s), Igreja(s), Sociedade. Os jornais dos últimos dias dão notícia dos primeiros movimentos e balbucios de inconformação de atores sociais na área da Sudene (e, para ser justo, uns poucos na área da Sudam). Falem todos, em uníssono e com voz audível, ou calem-se para sempre, ao estilo dos ‘banhos' de casamentos eminentes ou não.
Imprescindíveis, de qualquer modo, quando iminentes como este casamento forçado ora em atabalhoados proclamas.
Ah, sim. A iguaria completa está no sítio do Conselho Federal de Economia.

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