Pará, Campeão dos Direitos Humanos

Hei de - e quero muito - viver o bastante para ver o título deste post se tornar realidade.
É artigo de fé.
E minha maneira de comemorar o 59º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Não tenho razões - objetivas ou subjetivas - para não ter fé.
Sei que as últimas notícias - de trabalho degradante à prisões idem - parecem desanimadoras. Mas só parecem. É que, batendo no fundo do poço, todos estão de acordo que como está não pode continuar.
Por muitas razões, inclusive econômicas, mas também puramente humanitárias, não é possível prosseguir na trajetória que, vista de longe ou de perto, parece ser nosso destino manifesto.
A mudança para melhor é inevitável, mesmo na perspectiva dos que discursam contra os direitos humanos. Ou fazemos a mudança, ou seremos excluídos. Alguns - muitos - ficaremos envergonhados, outros perderão bons negócios e todos perderão alguma coisa. Sim, o desrespeito aos direitos humanos faz mal para a economia sim senhor, tanto aqui como na China. E para a sociedade também.
Vou reiterar uma sugestão feita a quem de direito: o Estado do Pará poderia solicitar assessoria e cooperação técnica do Alto Comissariado para os Direitos Humanos da ONU - o link está aí do lado direito - para nos ajudar nessa importantíssima tarefa de fazer deste Estado um campeão dos direitos humanos.
Uma auditoria periódica do Alto Comissariado mediria nosso progressivo avanço, melhoraria nossa auto-estima - individual e coletiva - e reverteria o círculo vicioso que parece nos aproximar cada vez mais dos círculos mais internos do Inferno de Dante.
É um bordão corporativês, mas que tem aplicação aos governos também: quem não mede não gerencia. Sem métricas e parâmetros internacionais de comparação, qualitativa e quantitativa, não teremos como nos comparar, nem conosco mesmo - no tempo - nem com outros lugares. Parte de nossos problemas nesse campo decorrem da insensibilidade que nos foi tomando, paulatinamente, insidiosamente, como as doenças crônicas degenerativas. Não medimos nossa temperatura, não sentimos nossa febre, não debelamos nossas infecções.
Reitero também outra sugestão: precisamos aderir - na vera - ao Projeto do Milênio da ONU (http://www.pnud.org.br/milenio/).
E arrematando de trivela: vamos pôr em prática a Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção (http://www.unodc.org/images/brazil/campanha_corr2007/UNODC_corrupcao_livreto.pdf) (ontem foi o Dia Internacional contra a Corrupção).
Esta terra ainda vai cumprir seu ideal.

Comentários

Anônimo disse…
Querido Alencar:

eu ponho fé na sua esperança.

Abraço fraterno.
JOSE MARIA disse…
Bia,

Enquanto existir pessoas como você, sempre haverá esperança.

Feliz Natal,
Feliz Ano Novo.

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