Inteligência Fiscal
Inteligência fiscal é isso aí.
Os servidores da Receita Federal que cuidam da inteligência fiscal são, sem nenhum favor, uma elite discreta e eficaz do serviço público brasileiro. Claro que tem gente que não gosta disso. Este ganhador da Mega-sena, por exemplo.
Mordida: fisco bloqueia R$ 2,5 milhões de gaúcho ganhador da Mega-Sena
(01.12.10)
Ganhador de R$ 119 milhões na Mega-Sena, um empresário gaúcho fez o que podia para se proteger de bandidos e dos apelos por ajuda financeira: desapareceu da pequena cidade onde vivia sem deixar vestígios. Foi alcançado, porém, pelos cobradores de impostos.
A Procuradoria Regional da Fazenda Nacional da 4ª Região obteve, na Justiça, o bloqueio de R$ 2,5 milhões da conta bancária do gaúcho que levou sozinho o maior prêmio já pago em sorteios regulares da Mega-Sena.
O valor representa menos de 3% do prêmio que o apostador do Rio Grande do Sul ganhou no sorteio do dia 6 de outubro passado. O bloqueio ocorreu após uma investigação de inteligência do fisco.
Foi uma notícia de jornal que pôs o fisco no encalço do milionário. Sem revelar o nome do ganhador, a
reportagem afirmava que o sortudo fora dono de um frigorífico em São José do Herval, cidade de 2.200 habitantes a 182 km de Porto Alegre.
O que acendeu o alerta dos investigadores da fazenda foi um outro trecho da notícia, que mencionava que a empresa tinha dívidas com empregados. "Como quem deve a empregados também costuma dever impostos, achamos melhor averiguar", contou o procurador-regional José Diogo Cyrillo da Silva.
O primeiro passo foi verificar a existência de frigoríficos no pequeno município. Só havia um. A empresa e seus sócios eram alvo de sete ações de execução por deixar de recolher tributos e contribuições previdenciárias.
O cruzamento dos dados da base de devedores da Fazenda com informações do Banco Central revelou que o débito do milionário alcançava R$ 2,5 milhões.
Na sequência, a Procuradoria da Fazenda Nacional ingressou com pedido de bloqueio na Justiça de Soledade, sede da comarca que abrange São José do Herval.
O juiz José Pedro Guimarães deferiu o pedido e tornou indisponível o valor da dívida no dia 26 de outubro, 20 dias após o sorteio.
Agora, o dinheiro permanecerá bloqueado no curso das ações de execução às quais o milionário da Mega-Sena pode contestar. (Com informações da Folha de São Paulo)
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(01.12.10)
Ganhador de R$ 119 milhões na Mega-Sena, um empresário gaúcho fez o que podia para se proteger de bandidos e dos apelos por ajuda financeira: desapareceu da pequena cidade onde vivia sem deixar vestígios. Foi alcançado, porém, pelos cobradores de impostos.
A Procuradoria Regional da Fazenda Nacional da 4ª Região obteve, na Justiça, o bloqueio de R$ 2,5 milhões da conta bancária do gaúcho que levou sozinho o maior prêmio já pago em sorteios regulares da Mega-Sena.
O valor representa menos de 3% do prêmio que o apostador do Rio Grande do Sul ganhou no sorteio do dia 6 de outubro passado. O bloqueio ocorreu após uma investigação de inteligência do fisco.
Foi uma notícia de jornal que pôs o fisco no encalço do milionário. Sem revelar o nome do ganhador, a
reportagem afirmava que o sortudo fora dono de um frigorífico em São José do Herval, cidade de 2.200 habitantes a 182 km de Porto Alegre.
O que acendeu o alerta dos investigadores da fazenda foi um outro trecho da notícia, que mencionava que a empresa tinha dívidas com empregados. "Como quem deve a empregados também costuma dever impostos, achamos melhor averiguar", contou o procurador-regional José Diogo Cyrillo da Silva.
O primeiro passo foi verificar a existência de frigoríficos no pequeno município. Só havia um. A empresa e seus sócios eram alvo de sete ações de execução por deixar de recolher tributos e contribuições previdenciárias.
O cruzamento dos dados da base de devedores da Fazenda com informações do Banco Central revelou que o débito do milionário alcançava R$ 2,5 milhões.
Na sequência, a Procuradoria da Fazenda Nacional ingressou com pedido de bloqueio na Justiça de Soledade, sede da comarca que abrange São José do Herval.
O juiz José Pedro Guimarães deferiu o pedido e tornou indisponível o valor da dívida no dia 26 de outubro, 20 dias após o sorteio.
Agora, o dinheiro permanecerá bloqueado no curso das ações de execução às quais o milionário da Mega-Sena pode contestar. (Com informações da Folha de São Paulo)
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