Ecos do Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas - CONARH(2)
Mais temas interessantes do CONARH.
Teletrabalho: cada vez mais utilizado no Brasil, preocupa os gestores de pessoas, que em uma das oficinas conheceram um roteiro prático sobre como adotar o teletrabalho com segurança, preocupando-se com temas que vão da ergonomia do home office às horas extraordinárias. O SERPRO foi apontado como um dos exemplos bem sucedidos de adoção do teletrabalho. Depois dessa oficina decidi aumentar minha jornada de teletrabalho e estendê-lo para parte do pessoal de meu Gabinete. Atualmente usamos no Tribunal um aplicativo chamado Citrix MetaFrame, que permite o acesso remoto às nossas áreas de trabalho no servidor e até mesmo no nosso próprio computador de mesa, que pode ser ligado è desligado remotamente. O projeto é conhecido internamente como Gabinete Virtual e é financiado parcialmente pelo Tribunal Superior do Trabalho, que comprou e distribuiu aos juízes as primeiras cópias do aplicativo e notebooks.
Na área de educação foi muito interessante a experiência do Município de Barra do Chapéu, relatada pela Prefeita e pela Diretora de Ensino. Tendo o mais baixo Índice de Desenvolvimento Humano de São Paulo, o Município é um campeão em educação. Seria muito bom se nossas prefeitas e prefeitos conhecessem essa experiência (ver o blog Mataador).
Agora, legal mesmo foi conhecer o jeito Google de ser, apresentado pelo Alexandre Hohager, o Diretor Geral no Brasil. Ele confirmou todas as lendas que cercam o Google, inclusive a permissão para levar cachorros e bicicletas para o ambiente de trabalho, os concursos malucos e o caos estruturado que é a empresa. Neste momento a aposta é no lovecasting.
Terceirização e novas formas de contratação preocupam - e muito - os gestores de pessoas. Há consenso da inevitabilidade da terceirização e há também uma aspiração por uma legislação específica. Entrei no debate para dizer basicamente que (1) a terceirização no Brasil tinha mesmo que dar errado, porque foi adotada para reduzir custos e atrapalhar o movimento sindical, e não para permitir que as empresas focassem no core business (o tema causa desconforto entre os profissionais de gestão de pessoas); (2) dela resultou agravamento das desigualdades sociais (outra fonte de desconforto) e (3) uma legislação específica para a terceirização, neste momento, teria boas chances de ser regressiva e reduzir direitos dos trabalhadores, porque adversa a correlação de forças no Congresso Nacional, sendo preferível fazer aplicação analógica da Lei do Trabalho Temporário (Lei nº 6.019).
O encerrameno do Congresso - apoteótico, como sempre - ficou por conta da Globo, que mostrou os resultados do seu Projeto Pan. A Globo levou para esse evento suas estrelas, de diretores a âncoras, passando por Oscar Schmitt, Bernardinho e Flávio Canto. Comparando o que aconteceu de fato no Pan - que todos nós vimos na própria Globo - com o projeto que foi apresentado no encerramento do CONHARH do ano passado, não há dúvidas: deu certo. A Globo quando faz bem feito, faz mesmo.
Na área de educação foi muito interessante a experiência do Município de Barra do Chapéu, relatada pela Prefeita e pela Diretora de Ensino. Tendo o mais baixo Índice de Desenvolvimento Humano de São Paulo, o Município é um campeão em educação. Seria muito bom se nossas prefeitas e prefeitos conhecessem essa experiência (ver o blog Mataador).
Agora, legal mesmo foi conhecer o jeito Google de ser, apresentado pelo Alexandre Hohager, o Diretor Geral no Brasil. Ele confirmou todas as lendas que cercam o Google, inclusive a permissão para levar cachorros e bicicletas para o ambiente de trabalho, os concursos malucos e o caos estruturado que é a empresa. Neste momento a aposta é no lovecasting.
Terceirização e novas formas de contratação preocupam - e muito - os gestores de pessoas. Há consenso da inevitabilidade da terceirização e há também uma aspiração por uma legislação específica. Entrei no debate para dizer basicamente que (1) a terceirização no Brasil tinha mesmo que dar errado, porque foi adotada para reduzir custos e atrapalhar o movimento sindical, e não para permitir que as empresas focassem no core business (o tema causa desconforto entre os profissionais de gestão de pessoas); (2) dela resultou agravamento das desigualdades sociais (outra fonte de desconforto) e (3) uma legislação específica para a terceirização, neste momento, teria boas chances de ser regressiva e reduzir direitos dos trabalhadores, porque adversa a correlação de forças no Congresso Nacional, sendo preferível fazer aplicação analógica da Lei do Trabalho Temporário (Lei nº 6.019).
O encerrameno do Congresso - apoteótico, como sempre - ficou por conta da Globo, que mostrou os resultados do seu Projeto Pan. A Globo levou para esse evento suas estrelas, de diretores a âncoras, passando por Oscar Schmitt, Bernardinho e Flávio Canto. Comparando o que aconteceu de fato no Pan - que todos nós vimos na própria Globo - com o projeto que foi apresentado no encerramento do CONHARH do ano passado, não há dúvidas: deu certo. A Globo quando faz bem feito, faz mesmo.
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