CONARH
A partir de hoje vou atualizar o blog em São Paulo.
É que, como faço quase todos os anos, vou participar do 34º Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas - CONARH, o maior evento do gênero na América Latina, promovido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos - ABRH.
Antes que estranhem o que faz um operador do direito do trabalho em um evento de gestão de pessoas, cujo público-alvo é, em princípio, os administradores, me explico.
Direito do Trabalho e Administração Científica são frutos e produtos da Revolução Industrial. Não dá para afirmar quem nasceu primeiro, porque os dois surgiram mais ou menos juntos, quando o modo de produção industrial - capitalista ou socialista - precisou de um marco regulatório e de uma técnica nova de gestão. Na verdade um e outro fazem parte de uma mesma superestrutura, a jurídico-ideológica.
A Administração - que se pretende ciência tanto quanto o Direito do Trabalho - teve sua certidão de nascimento com o livro Princípios de Administração Científica, do norte-americano Frederick Winslow Taylor (1856-1915).
O Direito do Trabalho não tem um pai, mas sim muitos pais, formuladores que desenvolveram uma doutrina e uma legislação que dava forma naquilo que a administração científica vinha elaborando. Por isso mesmo nossos primeiros doutrinadores - juslaboralistas, como dizemos em juridiquês - não dispensavam-se de citar Taylor e Fayol (que fazia a mesma coisa que Taylor, só que na Europa).
Freqüento esse Congresso e me misturo com os administradores - gestores de pessoas, como eles gostam de ser chamados - porque o Direito do Trabalho do futuro está nascendo nesses eventos. Os formuladores do Direito do Trabalho, mesmo sem saber disso, terminam dando forma - forma jurídica ou mis en forme, como diria Perelman - às concepções que foram engendradas pelos administradores (ou, vá lá, gestores de pessoas).
Claro que esta visão é sujeita à chuvas e trovoadas. E pedradas também. A caixa de comentários está aí para isso mesmo.
Só para que possam avaliar a vitalidade desse Congresso, passo alguns números: quase quatro mil congressistas e uma exposição que se esparrama em quase aproximadamente 3.500 metros quadrados.
Para quem se interessar um pouco mais pelo tema, segue o link do Congresso: http://www.conarh.com.br/index.php?secao=congresso&idioma=port.
Antes que estranhem o que faz um operador do direito do trabalho em um evento de gestão de pessoas, cujo público-alvo é, em princípio, os administradores, me explico.
Direito do Trabalho e Administração Científica são frutos e produtos da Revolução Industrial. Não dá para afirmar quem nasceu primeiro, porque os dois surgiram mais ou menos juntos, quando o modo de produção industrial - capitalista ou socialista - precisou de um marco regulatório e de uma técnica nova de gestão. Na verdade um e outro fazem parte de uma mesma superestrutura, a jurídico-ideológica.
A Administração - que se pretende ciência tanto quanto o Direito do Trabalho - teve sua certidão de nascimento com o livro Princípios de Administração Científica, do norte-americano Frederick Winslow Taylor (1856-1915).
O Direito do Trabalho não tem um pai, mas sim muitos pais, formuladores que desenvolveram uma doutrina e uma legislação que dava forma naquilo que a administração científica vinha elaborando. Por isso mesmo nossos primeiros doutrinadores - juslaboralistas, como dizemos em juridiquês - não dispensavam-se de citar Taylor e Fayol (que fazia a mesma coisa que Taylor, só que na Europa).
Freqüento esse Congresso e me misturo com os administradores - gestores de pessoas, como eles gostam de ser chamados - porque o Direito do Trabalho do futuro está nascendo nesses eventos. Os formuladores do Direito do Trabalho, mesmo sem saber disso, terminam dando forma - forma jurídica ou mis en forme, como diria Perelman - às concepções que foram engendradas pelos administradores (ou, vá lá, gestores de pessoas).
Claro que esta visão é sujeita à chuvas e trovoadas. E pedradas também. A caixa de comentários está aí para isso mesmo.
Só para que possam avaliar a vitalidade desse Congresso, passo alguns números: quase quatro mil congressistas e uma exposição que se esparrama em quase aproximadamente 3.500 metros quadrados.
Para quem se interessar um pouco mais pelo tema, segue o link do Congresso: http://www.conarh.com.br/index.php?secao=congresso&idioma=port.
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