De Estella, La Bella
Estamos em Estella, La Bella, no vale do Rio Ega.
Saímos de manha cedo de Puente La Reina, cruzando as ruas jacobeas desta cidade medieval que nasceu pelo e para o Caminho. A ponte medieval está intacta e muito bem conservada. A cidade, como todas as que até agora encontramos, está sendo revitalizada. Em parte, é um sopro de vida dado pelo Caminho, na versao atual, que mescla religiao, cultura e economia. Agora dá para perceber porque Paulo Coelho é promovido por aqui: ele promoveu antes o Caminho e todos ficaram gratos por isso. Cada peregrino que passa - mais de 100 mil ano passado - deixa seus euros e reforça a cultura européia de resistência à globalizaçao. Em alguns lugares isso é ostensivo, com adesivos e cartazes explicitando essa resistência.
Encontramos consignas dos bascos, nao necessariamente do ETA. Continuam querendo a independência. Encontrei uma contra-consigna: acusava os bascos de fascistas.
No café da manha, uma má notícia no jornal: um peregrino inglês extraviou-se perto de Roncesvalles, na Rota de Napoleao - que evitamos porque nevava - ficou dezoito horas desaparecido e quando foi socorrido morreu a caminho do Hospital de Navarra, em Pamplona. Outro, italiano, foi socorrido a tempo e salvou-se.
Passamos por encantadoras cidades medievais amuralhadas - Mañeru e Cirauqui - que também se beneficiam do Caminho.
Lorca e Villatuerta sao também simpáticas, bem cuidadas.
No clima de Quinta-Feira Santa entramos em Estella, la Bella, onde vamos pernoitar no Albergue Municipal (fone 34948-55-02-00). Vi os preparativos para a procissao de amanha. Andores pesadíssimos, carregados por mais de vinte pessoas, reproduzem a Via-Sacra.
Os sinos dobravam quando entramos.
É uma cidade com algumas indústrias, mas sem perder o encanto de cidade antiga que se moderniza.
Seguimos amanha para Los Arcos.
Saímos de manha cedo de Puente La Reina, cruzando as ruas jacobeas desta cidade medieval que nasceu pelo e para o Caminho. A ponte medieval está intacta e muito bem conservada. A cidade, como todas as que até agora encontramos, está sendo revitalizada. Em parte, é um sopro de vida dado pelo Caminho, na versao atual, que mescla religiao, cultura e economia. Agora dá para perceber porque Paulo Coelho é promovido por aqui: ele promoveu antes o Caminho e todos ficaram gratos por isso. Cada peregrino que passa - mais de 100 mil ano passado - deixa seus euros e reforça a cultura européia de resistência à globalizaçao. Em alguns lugares isso é ostensivo, com adesivos e cartazes explicitando essa resistência.
Encontramos consignas dos bascos, nao necessariamente do ETA. Continuam querendo a independência. Encontrei uma contra-consigna: acusava os bascos de fascistas.
No café da manha, uma má notícia no jornal: um peregrino inglês extraviou-se perto de Roncesvalles, na Rota de Napoleao - que evitamos porque nevava - ficou dezoito horas desaparecido e quando foi socorrido morreu a caminho do Hospital de Navarra, em Pamplona. Outro, italiano, foi socorrido a tempo e salvou-se.
Passamos por encantadoras cidades medievais amuralhadas - Mañeru e Cirauqui - que também se beneficiam do Caminho.
Lorca e Villatuerta sao também simpáticas, bem cuidadas.
No clima de Quinta-Feira Santa entramos em Estella, la Bella, onde vamos pernoitar no Albergue Municipal (fone 34948-55-02-00). Vi os preparativos para a procissao de amanha. Andores pesadíssimos, carregados por mais de vinte pessoas, reproduzem a Via-Sacra.
Os sinos dobravam quando entramos.
É uma cidade com algumas indústrias, mas sem perder o encanto de cidade antiga que se moderniza.
Seguimos amanha para Los Arcos.
Comentários