De Los Arcos
Estella ficou para trás, com sua procissao da Via Sacra.
Dois quilômetros depois, em Ayegui, uma fonte que prometia jorrar vinho estava fechada e só jorrava água. É mantida pela Bodega Irache. Para nao passar batido, comprei uma garrafinha em uma máquina automática. Valeu. Quem quiser acompanhar os peregrinos nessa fonte pode dar uma olhada na Webcam (www.irache.com).
Logo em seguida o belíssimo Monastério de Irache, com sua torre inspirada na do El Escorial. Estava fechado, pois era muito cedo. E parece que aqui nao tem padres suficientes para atender tantas igrejas.
Caminhamos mais 5 km até Ázqueta, mais uma cidade medieval amuralhada. Estávamos alongando na pracinha, abastecendo o cantil de água quando como por encanto surgiu do nada uma figura, perguntando por que os peregrinos estavam demorando e nao o haviam procurado. Reconheci-o imediatamente, sem nunca tê-lo visto antes: era Pablito, figura emblemática do Caminho. Explicou-nos o escudo da cidade, mostrou-nos o rumo a seguir para Villamayor de Monjardin, apontando para a torre da Igreja que aparecia por trás da colina. Levou-nos à sua casa, carimbou nossas credenciais (usa uma almofada com a bandeira do Brasil e contou-nos que um peregrino brasileiro lhe dera uma camisa de Ronaldo). No quintal mostrou-nos uma estela com as cruzes de Santiago e de Malta, além de uma curiosa árvore com olho e tromba de elefante. Como manda sua tradiçao, tirou minha medida e serrou um cajado de avellano na altura exata. Lixou no ponto onde eu deveria empunhá-lo e mostrou-me como usar corretamente o cajado no plano, na subida e na descida. Estávamos saindo para visitar a Igreja -ele tem as chaves - quando dois peregrinos nos alcançaram e pediram um cajado para levar para outro peregrino que estava hospitalizado em Logroño. Despediu-nos calorosamente e foi atendê-los.
Assim é Pablito, el de los palos.
Assim é o Caminho.
Agora estamos em Los Arcos e amanha seguimos para Logroño, saindo do Reyno de Navarra e entrando em La Rioja.
Dois quilômetros depois, em Ayegui, uma fonte que prometia jorrar vinho estava fechada e só jorrava água. É mantida pela Bodega Irache. Para nao passar batido, comprei uma garrafinha em uma máquina automática. Valeu. Quem quiser acompanhar os peregrinos nessa fonte pode dar uma olhada na Webcam (www.irache.com).
Logo em seguida o belíssimo Monastério de Irache, com sua torre inspirada na do El Escorial. Estava fechado, pois era muito cedo. E parece que aqui nao tem padres suficientes para atender tantas igrejas.
Caminhamos mais 5 km até Ázqueta, mais uma cidade medieval amuralhada. Estávamos alongando na pracinha, abastecendo o cantil de água quando como por encanto surgiu do nada uma figura, perguntando por que os peregrinos estavam demorando e nao o haviam procurado. Reconheci-o imediatamente, sem nunca tê-lo visto antes: era Pablito, figura emblemática do Caminho. Explicou-nos o escudo da cidade, mostrou-nos o rumo a seguir para Villamayor de Monjardin, apontando para a torre da Igreja que aparecia por trás da colina. Levou-nos à sua casa, carimbou nossas credenciais (usa uma almofada com a bandeira do Brasil e contou-nos que um peregrino brasileiro lhe dera uma camisa de Ronaldo). No quintal mostrou-nos uma estela com as cruzes de Santiago e de Malta, além de uma curiosa árvore com olho e tromba de elefante. Como manda sua tradiçao, tirou minha medida e serrou um cajado de avellano na altura exata. Lixou no ponto onde eu deveria empunhá-lo e mostrou-me como usar corretamente o cajado no plano, na subida e na descida. Estávamos saindo para visitar a Igreja -ele tem as chaves - quando dois peregrinos nos alcançaram e pediram um cajado para levar para outro peregrino que estava hospitalizado em Logroño. Despediu-nos calorosamente e foi atendê-los.
Assim é Pablito, el de los palos.
Assim é o Caminho.
Agora estamos em Los Arcos e amanha seguimos para Logroño, saindo do Reyno de Navarra e entrando em La Rioja.
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