Belém de Outrora

Flávio Nassar bem que merece o título de guardião da cidade de Belém. Outros que se dedicam à defesa da cidade merecem igual título, como é o caso de Lúcio Flávio Pinto  e Paulo Cal, dentre outros que se puxar pela memória vão aparecendo.
Flávio Nassar me mandou a fotografia abaixo. É a vista da Sé - e da atual Rua Padre Champagnat -  a partir da Praça do Relógio, tal como ela era até os anos sessenta. A casa que aparece na foto fica ao lado do lugar onde hoje está o esqueletão do prédio do Bechara Mattar, incendiado alguns anos atrás. Do outro lado da rua fica o Feliz Luzitânia e o Museu de Arte Sacra.
Foi demolido quando Alacid Nunes era Prefeito de Belém. Imagino que na época pareceu à administração da cidade - imposta por uma ditadura, lembremo-nos -  uma boa idéia. Se pareceu, não foi. Nessa mesma época no Maranhão era criado o órgão de proteção do patrimônio histórico. Isso explica, pelo menos em parte, porque São Luis está melhor preservada que Belém.
O tempo e a democracia fizeram melhorar o respeito ao patrimônio histórico. Não ainda na medida certa e devida, como vivem nos mostrando Flávio Nassar e outros.
Sobre esse tema, Flávio Nassar tem uma proposta: restaurar o conjunto arquitetônico desfigurado.
Em artigo publicado anós atrás, disse ele:

Que presente eu daria para Belém no dia em que completa 386 anos?

Não hesitaria, lhe daria a reconstrução de um de seus mais bonitos recantos e que foi  o totalmente desfigurado.

Essa sim é uma boa idéia.






Comentários

Postagens mais visitadas