Dia de Los Muertos (y de Fiesta)

Hoje também é Dia de Finados no México.
Mas tem uma diferença. E das grandes.
Lá o Dia de Los Muertos é também dia de gran fiesta.
É um belo e alegre dia para todos os mexicanos, que guardam com a morte uma relação bem diferente e, para meu gosto pessoal, muito melhor que a nossa, herdeira da tradição judaico-cristã, um tanto quanto depressiva. Lá as práticas católicas foram introduzidas, mas tiveram que se ajustar à tradição milenar dos antepassados mexicas, aztecas, toltecas. O sincretismo garantiu a sobrevivência das muitas culturas que convergiram para formar esse México incrível e fascinante.
Ontem, lá no México, foi o dia em que se festeja as crianças mortas. Por isso as oferendas eram comidas de criança.
Hoje é dia de festejar os adultos mortos, com comidas (e bebidas) de adultos.
Nos dois dias os espíritos dos mortos se reencontram com os vivos. Os mortos aspiram os odores das oferendas florais e das comidas. Os vivos, além disso, comem, bebem, cantam, tocam instrumentos tradicionais e dançam.
É uma festa imperdível. Não passarei desta para melhor sem antes passar pelo menos um Dia de Los Muertos no México.
Por enquanto vou me contentar assistindo vídeos no YouTube. Como este. Ou este, de Oaxaca, onde o bicho vai pegar daqui a pouco, ao anoitecer.
Mas o melhor de todos é o de Pátzcuaro, em Michoacan, que atrai gente de todos os cantos (do México e do mundo).

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