Notícias de Paris
A Vale do Rio Doce é a maior produtora e exportadora de minério de ferro do mundo, graças ao Pará e à província mineral de Carajás.
Pela Internet - e de Paris - ela manda dizer que vai demorar um acordo global sobre o preço do ferro.
Se ainda vale - e vale - a velha lei da oferta e da procura, os preços vão subir, porque a China continua alavancando o consumo e os preços do minério de ferro.
Significa mais lucros para os acionistas da Vale.
Quanto desse lucro se transforma em melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano - IDH do Pará é tema que não se discute e não se negocia, nem globalmente, nem localmente.
Para quem interessar possa, segue a notícia, da Reuters.
Vale prevê demora em acordo sobre preço do minério
26/11/2007 11:09:52
Por Tamora Vidaillet
PARIS (Reuters) - A gigante da mineração mundial Companhia Vale do Rio Doce informou nesta segunda-feira que as negociações globais sobre o preço do minério de ferro vão começar nos próximos dias, mas que um acordo pode demorar.
O diretor-executivo de finanças da Vale, Fabio Barbosa, afirmou que é muito cedo para comentar sobre o percentual do ajuste de preços, e que a Vale espera que eles reflitam condições de mercado.
"As discussões devem demorar por causa dos parâmetros que serão discutidos de uma maneira diferente", disse Barbosa à Reuters.
Analistas de mercado avaliam que por causa da pressão da demanda o minério deverá ter ajuste em torno dos 50 por cento em 2008, depois de ter subido apenas 9,5 por cento em 2007, elevação considerada insuficiente diante da manutenção de uma forte procura, principalmente pela China.
A companhia afirmou que mesmo que invista maciçamente no aumento de sua produção não conseguirá atender à demanda explosiva da China por minério de ferro.
"Mesmo se nós continuassemos investindo mais e mais nós nunca conseguiríamos acompanhar o crescimento chinês", disse o presidente-executivo da Vale, Roger Agnelli, a jornalistas durante entrevista em Paris.
De acordo com estimativas da empresa, a parcela chinesa do consumo mundial de minério de ferro aumentará de 45 por cento, registrado em 2006 para 54 por cento em 2011.
O consumo de níquel deve subir de 17,3 por cento para 31 por cento; o de alumínio de 25,5 por cento a 41 por cento; e o de cobre de 21 por cento para 30 por cento, segundo Agnelli.
A Vale anunciou que pretende investir mais de 59 bilhões de dólares entre 2008 e 2012 para mais do que dobrar a produção de cobre, expandir a produção de minério de ferro e níquel e desenvolver a fabricação de alumínio.
Deste montante, foram reservados 11 bilhões de dólares apenas para o primeiro ano deste período e 2,8 bilhões de dólares --ou 5 por cento-- para investimentos em proteção ambiental.
A empresa é a maior produtora e exportadora de minério de ferro do mundo.
Pela Internet - e de Paris - ela manda dizer que vai demorar um acordo global sobre o preço do ferro.
Se ainda vale - e vale - a velha lei da oferta e da procura, os preços vão subir, porque a China continua alavancando o consumo e os preços do minério de ferro.
Significa mais lucros para os acionistas da Vale.
Quanto desse lucro se transforma em melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano - IDH do Pará é tema que não se discute e não se negocia, nem globalmente, nem localmente.
Para quem interessar possa, segue a notícia, da Reuters.
Vale prevê demora em acordo sobre preço do minério
26/11/2007 11:09:52
Por Tamora Vidaillet
PARIS (Reuters) - A gigante da mineração mundial Companhia Vale do Rio Doce informou nesta segunda-feira que as negociações globais sobre o preço do minério de ferro vão começar nos próximos dias, mas que um acordo pode demorar.
O diretor-executivo de finanças da Vale, Fabio Barbosa, afirmou que é muito cedo para comentar sobre o percentual do ajuste de preços, e que a Vale espera que eles reflitam condições de mercado.
"As discussões devem demorar por causa dos parâmetros que serão discutidos de uma maneira diferente", disse Barbosa à Reuters.
Analistas de mercado avaliam que por causa da pressão da demanda o minério deverá ter ajuste em torno dos 50 por cento em 2008, depois de ter subido apenas 9,5 por cento em 2007, elevação considerada insuficiente diante da manutenção de uma forte procura, principalmente pela China.
A companhia afirmou que mesmo que invista maciçamente no aumento de sua produção não conseguirá atender à demanda explosiva da China por minério de ferro.
"Mesmo se nós continuassemos investindo mais e mais nós nunca conseguiríamos acompanhar o crescimento chinês", disse o presidente-executivo da Vale, Roger Agnelli, a jornalistas durante entrevista em Paris.
De acordo com estimativas da empresa, a parcela chinesa do consumo mundial de minério de ferro aumentará de 45 por cento, registrado em 2006 para 54 por cento em 2011.
O consumo de níquel deve subir de 17,3 por cento para 31 por cento; o de alumínio de 25,5 por cento a 41 por cento; e o de cobre de 21 por cento para 30 por cento, segundo Agnelli.
A Vale anunciou que pretende investir mais de 59 bilhões de dólares entre 2008 e 2012 para mais do que dobrar a produção de cobre, expandir a produção de minério de ferro e níquel e desenvolver a fabricação de alumínio.
Deste montante, foram reservados 11 bilhões de dólares apenas para o primeiro ano deste período e 2,8 bilhões de dólares --ou 5 por cento-- para investimentos em proteção ambiental.
A empresa é a maior produtora e exportadora de minério de ferro do mundo.
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