De Villafranca del Bierzo, Galícia espera acima
Parece incrível estar em Villafranca del Bierzo, nos aprontando para subir a O Cebreiro, entrando na Galícia do Santo Apóstolo das Estrelas. Desde a pirenáica Saint Jean, 23 dias passados, foram 592 contados quilômetros, umas quantas bolhas nos pés de Araceli (umazinha no meu, que vai perder uma unha logo logo), muitos sofrimentos e alegrias.
El Bierzo é uma região encravada nas montanhas. É León, mas não parece. Por ser diferente, foi província autônoma entre 1822 e 1823. Hoje foi um dia duro, desde Ponferrada. Araceli sofreu um bocado com as bolhas e o cansaço nas pernas. Mas chegamos a tempo no albergue da família Jato - que é um barato - de descansar e aproveitar o feriado provincial para comer um bom menu do peregrino - hoje sopa gallega e churrasco - e festejar com os moradores comendo o que todos comiam: cecina (presunto de carne bovina) e codillo (joelho de porco, melhor que o alemão). E beber um bom vinho do El Bierzo, da variedade Mencia (que só dá aqui), que já tem denominação de origem controlada (DOC) e brevemente vai estar nas melhores mesas. É um potente vinho para acompanhar estas carnes maravilhosas desta região abençoada pelos deuses da cristandade e do paganismo. Fiquei frustrado porque nao tinha botillo, o embutido de porco semicurtido (costelas e rabos temperados principalmente). Justo eu que vinha de uma frustação gastronômica anterior, que foi não experimentar o potente cocido maragato (carnes salgadas, embutidos, grão de bico e verduras) de Astorga. Assim tenho mais um bom pretexto para voltar.
Depois de uma boa ducha quente, vamos cuidar das bolhas com um bom pedilúvio (água quente, sal e vinagre) e fazer um estágio na enfermaria do albergue (que hoje está ficando uma babel de europeus, sulamericanos e asiáticos para ONU nenhuma botar defeito). Amanhã, encaramos a subida para O Cebreiro (assim mesmo, O, em bom galego).
Desde León, encaramos o descarnado páramo leonês, planura a perder de vista, com frio de dar reumatismo pela manhã e sol de torrar do meio-dia para a frente. Passamos batidos por Trobajo del Camino, La Virgen de Camino (demos uma entrada na sua modernosa Igreja dominicana e tiramos um dedo de prosa com um simpático frei), Valverde de La Virgen, San Miguel del Camino, Villadangos del Páramo y San Martin del Camino. Pernoitamos na inesquecível Puente y Hospital de Órbigo, a do Paso Honroso.
Em Órbigo ficamos no maravilhoso alberque paroquial, onde fomos atendido pelo hospitalero Adam, um inglês que faz trabalho voluntário por três meses. No ecumênico oratório do albergue são homenageados os mártires do Século XX, com a surpreendente inclusão de Luther King e Mahtma Ghandi. Esqueci de dizer que desde Carrión de los Condes o Caminho coincide com uma antiga via romana (calzada), que ligava Roma a Asturica (Astorga), passando por Bordeaux, a Via Aquitania. E por conta dessa antiga presença romana, para escoar o ouro da atual Astúrias precisou fazer uma poderosa ponte de pedra sobre o Rio Órbigo. Existe até hoje e está totalmente restaurada. Uma beleza de engenharia. No período áureo da cavalaria, um nobre do lugar, Don Suero de Quiñones, no Ano Santo de 1434, nos quinze dias anteriores e posteriores do Dia de Santiago, resolveu desafiar quantos cavaleiros passassem pela ponte para quebrar lanças. Foi um torneio em que teve o apoio de sua rica família e de nove ajudantes (mantenedores). Nesses trinta dias enfrentou 300 cavaleiros de todos os cantos da Europa, portugueses inclusive. Venceu todos e, por acidente - a lança entrou no olho - matou um catalão. Depois peregrinaram todos - vencedor e vencidos - para Santiago, onde Don Suero depositou aos pés do Santo um braçalete da misteriosa dama por quem tanto tinham pelejado. Tempos depois ele foi morto por outro cavaleiro. Por esse feito mereceu uma citação em Don Quixote (aliás, não percam a edição comemorativa do IV Centenário do Quixote, publicada pela Real Academia e pela Associação das Academias de Língua Espanhola, e percam todo o tempo que tiverem nas nota de pé de página).
Em Órbigo reencontramos bons amigos e fizemos novos. Na multicultural cozinha dominada por inglesas e italianos comemos um ótimo espaguete com atum (de uma inglesa) e um excepcional bocconcino di manzo (pequenos pedaços de filé frito no azeite com alho e rosmarinho, que aqui se chama romero, erva aromática que encontramos nos matorrales do Caminho, junto com o tomilho e o anis). Romero é o nosso alecrim.
Depois passamos batidos por Villares de Órbigo, Santibañnez de Valdeiglesias, San Justo de La Vega e demos uma parada estratégica em Astorga, a romana Asturica, com seu delirante Palácio Gaudí, o Palácio Episcopal restaurado pelo genial arquiteto depois de um incêndio. Hoje abriga o Museu dos Caminhos. É uma impressionante e inesquecível mistura dos delírios de Gaudí com os elementos arquitetônicos dos castelos medievais (lembra os do Vale do Loire). Pena não ter tempo para ver com calma. Outro bom pretexto para voltar. Em Astorga, capital da maragateria, cumprimos a obrigação de retirar nos Correios as pedras que trouxemos de Belém, com os nomes de nossos familiares e amigos e uma com um desenho do Ver-o-Peso, feito por Luciano, nosso fac-totum (que quando criança vendeu sacolas no Mercado). Isso depois de um duro esforço para chegar na cidade no horário de funcionamento dos Correios (e um susto dado pela velhinha do albergue que nos disse que no sábado não funcionava). Depois de um bom lanche com o excelente queijo (de leite de vaca, cabra e ovelha) e pão de Astorga (outra bimilenária cidade), incorporamos mais algumas gramas de pedras nas nossas mochilas e encaramos as etapas seguintes, passando por Murias de Rechivaldo, Santa Catalina de Somoza (onde íamos pernoitar), El Ganso e pernoitamos em Rabanal del Camino, no início da subida para o ponto culminante do Caminho.
Em Rabanal ficamos no primeiro albergue que encontramos, El Tesin, pois estávamos nas últimas. Depois de uma boa ducha, saí para comprar mantimentos e encontrei o jovem cura do lugar (coisa rara, de batina preta). Quanto voltei, ele já estava celebrando a missa no melhor canto gregoriano e em bom latim. Todos os moradores do lugar pareciam estar ali. Pena que estava mesmo no bagaço e tinha que descansar.
No dia seguinte partimos cedinho, pois tínhamos obrigação importante a cumprir. Passamos por Foncebadón e subimos ao ponto culminante do Caminho, a quase 1.500 metros de altitude, onde está a Cruz de Hierro, um típico milladoiro onde milhares de pedras foram depositadas ao longo dos séculos por peregrinos do mundo inteiro. É uma cruz de ferro simples, no alto de um poste que no passado foi de carvalho. Hoje tem ex-votos de todos os tipos. Mas as pedras continuam sendo trazidas e depositadas. Assim fizemos com as nossas e agora ali estão elas com os nomes de nossos familiares e amigos e a do Ver-o-Peso.
Prosseguimos em marcha batida passando por Manjarín - ruínas que ganham vida com a presença de um ex-revolucionário que agora é monje e soldado templário, que nos dias de neblina bate um sino para orientar os peregrinos - El Acebo, Riego de Ambrós, Molinaseca (onde almoçamos às margens do Rio Maruelo), Campo e Ponteferrada, onde pernoitamos.
Em Ponferrada - de ponte ferrada mesmo, referência à ponte de madeira que os romanos revestiram com o abundante ferro da região - ficamos no excelente Albergue San Nicolás de Flüe, paroquial, em camas de madeira nobre e quartos praticamente individuais (no nosso, o Virgel del Carmen, ficamos só nós dois). Tem jardim e capela própria e todo o conforto de um hotel. Soube hoje que está edificado no terreno do antigo cemitério do lugar. Nao notei nada durante a noite.
A assistência médica aos peregrinos é garantida pelo Hospital de La Reina, fundação privada criada em 1498. Isso mesmo, dois anos antes de Cabral ver o Monte Pascoal. Confrontando essa instituição privada com as nossas públicas, compreendemos melhor algumas coisas. Compreender é uma coisa, aceitar é outra. Nosso passado ibérico bem que poderia nos servir de referência para nossas instituições, públicas e privadas.
Na saída constatamos que o Castillo de Ponferrada, erguido pelos templários, está sendo primorosamente restaurado. Outro bom pretexto para voltar depois aqui.
Hoje caminhamos entre vinhedos e hortas. É feriado aqui. As cidades estavam diferentes, mas encontramos jovens e velhos cuidando das horas e vinhedos. Usa-se traçao animal, microtratores, tratores médios e vimos muitos que estavam chegando nos seus automáveis para cuidar dos vinhedos (a época é de controle das ervas daninhas). Esta é uma região de pequenas propriedades e as cooperativas vinícolas dominam.
El Bierzo tem orgulho de seus produtos: vinho, maçã Reineta, pera, pimentões (assados e pelados) e... botillo! Tudo DOC!
Um dia eu volto!
Agora, vou recuperar forças para chegar amanhã a O Cebreiro.
El Bierzo é uma região encravada nas montanhas. É León, mas não parece. Por ser diferente, foi província autônoma entre 1822 e 1823. Hoje foi um dia duro, desde Ponferrada. Araceli sofreu um bocado com as bolhas e o cansaço nas pernas. Mas chegamos a tempo no albergue da família Jato - que é um barato - de descansar e aproveitar o feriado provincial para comer um bom menu do peregrino - hoje sopa gallega e churrasco - e festejar com os moradores comendo o que todos comiam: cecina (presunto de carne bovina) e codillo (joelho de porco, melhor que o alemão). E beber um bom vinho do El Bierzo, da variedade Mencia (que só dá aqui), que já tem denominação de origem controlada (DOC) e brevemente vai estar nas melhores mesas. É um potente vinho para acompanhar estas carnes maravilhosas desta região abençoada pelos deuses da cristandade e do paganismo. Fiquei frustrado porque nao tinha botillo, o embutido de porco semicurtido (costelas e rabos temperados principalmente). Justo eu que vinha de uma frustação gastronômica anterior, que foi não experimentar o potente cocido maragato (carnes salgadas, embutidos, grão de bico e verduras) de Astorga. Assim tenho mais um bom pretexto para voltar.
Depois de uma boa ducha quente, vamos cuidar das bolhas com um bom pedilúvio (água quente, sal e vinagre) e fazer um estágio na enfermaria do albergue (que hoje está ficando uma babel de europeus, sulamericanos e asiáticos para ONU nenhuma botar defeito). Amanhã, encaramos a subida para O Cebreiro (assim mesmo, O, em bom galego).
Desde León, encaramos o descarnado páramo leonês, planura a perder de vista, com frio de dar reumatismo pela manhã e sol de torrar do meio-dia para a frente. Passamos batidos por Trobajo del Camino, La Virgen de Camino (demos uma entrada na sua modernosa Igreja dominicana e tiramos um dedo de prosa com um simpático frei), Valverde de La Virgen, San Miguel del Camino, Villadangos del Páramo y San Martin del Camino. Pernoitamos na inesquecível Puente y Hospital de Órbigo, a do Paso Honroso.
Em Órbigo ficamos no maravilhoso alberque paroquial, onde fomos atendido pelo hospitalero Adam, um inglês que faz trabalho voluntário por três meses. No ecumênico oratório do albergue são homenageados os mártires do Século XX, com a surpreendente inclusão de Luther King e Mahtma Ghandi. Esqueci de dizer que desde Carrión de los Condes o Caminho coincide com uma antiga via romana (calzada), que ligava Roma a Asturica (Astorga), passando por Bordeaux, a Via Aquitania. E por conta dessa antiga presença romana, para escoar o ouro da atual Astúrias precisou fazer uma poderosa ponte de pedra sobre o Rio Órbigo. Existe até hoje e está totalmente restaurada. Uma beleza de engenharia. No período áureo da cavalaria, um nobre do lugar, Don Suero de Quiñones, no Ano Santo de 1434, nos quinze dias anteriores e posteriores do Dia de Santiago, resolveu desafiar quantos cavaleiros passassem pela ponte para quebrar lanças. Foi um torneio em que teve o apoio de sua rica família e de nove ajudantes (mantenedores). Nesses trinta dias enfrentou 300 cavaleiros de todos os cantos da Europa, portugueses inclusive. Venceu todos e, por acidente - a lança entrou no olho - matou um catalão. Depois peregrinaram todos - vencedor e vencidos - para Santiago, onde Don Suero depositou aos pés do Santo um braçalete da misteriosa dama por quem tanto tinham pelejado. Tempos depois ele foi morto por outro cavaleiro. Por esse feito mereceu uma citação em Don Quixote (aliás, não percam a edição comemorativa do IV Centenário do Quixote, publicada pela Real Academia e pela Associação das Academias de Língua Espanhola, e percam todo o tempo que tiverem nas nota de pé de página).
Em Órbigo reencontramos bons amigos e fizemos novos. Na multicultural cozinha dominada por inglesas e italianos comemos um ótimo espaguete com atum (de uma inglesa) e um excepcional bocconcino di manzo (pequenos pedaços de filé frito no azeite com alho e rosmarinho, que aqui se chama romero, erva aromática que encontramos nos matorrales do Caminho, junto com o tomilho e o anis). Romero é o nosso alecrim.
Depois passamos batidos por Villares de Órbigo, Santibañnez de Valdeiglesias, San Justo de La Vega e demos uma parada estratégica em Astorga, a romana Asturica, com seu delirante Palácio Gaudí, o Palácio Episcopal restaurado pelo genial arquiteto depois de um incêndio. Hoje abriga o Museu dos Caminhos. É uma impressionante e inesquecível mistura dos delírios de Gaudí com os elementos arquitetônicos dos castelos medievais (lembra os do Vale do Loire). Pena não ter tempo para ver com calma. Outro bom pretexto para voltar. Em Astorga, capital da maragateria, cumprimos a obrigação de retirar nos Correios as pedras que trouxemos de Belém, com os nomes de nossos familiares e amigos e uma com um desenho do Ver-o-Peso, feito por Luciano, nosso fac-totum (que quando criança vendeu sacolas no Mercado). Isso depois de um duro esforço para chegar na cidade no horário de funcionamento dos Correios (e um susto dado pela velhinha do albergue que nos disse que no sábado não funcionava). Depois de um bom lanche com o excelente queijo (de leite de vaca, cabra e ovelha) e pão de Astorga (outra bimilenária cidade), incorporamos mais algumas gramas de pedras nas nossas mochilas e encaramos as etapas seguintes, passando por Murias de Rechivaldo, Santa Catalina de Somoza (onde íamos pernoitar), El Ganso e pernoitamos em Rabanal del Camino, no início da subida para o ponto culminante do Caminho.
Em Rabanal ficamos no primeiro albergue que encontramos, El Tesin, pois estávamos nas últimas. Depois de uma boa ducha, saí para comprar mantimentos e encontrei o jovem cura do lugar (coisa rara, de batina preta). Quanto voltei, ele já estava celebrando a missa no melhor canto gregoriano e em bom latim. Todos os moradores do lugar pareciam estar ali. Pena que estava mesmo no bagaço e tinha que descansar.
No dia seguinte partimos cedinho, pois tínhamos obrigação importante a cumprir. Passamos por Foncebadón e subimos ao ponto culminante do Caminho, a quase 1.500 metros de altitude, onde está a Cruz de Hierro, um típico milladoiro onde milhares de pedras foram depositadas ao longo dos séculos por peregrinos do mundo inteiro. É uma cruz de ferro simples, no alto de um poste que no passado foi de carvalho. Hoje tem ex-votos de todos os tipos. Mas as pedras continuam sendo trazidas e depositadas. Assim fizemos com as nossas e agora ali estão elas com os nomes de nossos familiares e amigos e a do Ver-o-Peso.
Prosseguimos em marcha batida passando por Manjarín - ruínas que ganham vida com a presença de um ex-revolucionário que agora é monje e soldado templário, que nos dias de neblina bate um sino para orientar os peregrinos - El Acebo, Riego de Ambrós, Molinaseca (onde almoçamos às margens do Rio Maruelo), Campo e Ponteferrada, onde pernoitamos.
Em Ponferrada - de ponte ferrada mesmo, referência à ponte de madeira que os romanos revestiram com o abundante ferro da região - ficamos no excelente Albergue San Nicolás de Flüe, paroquial, em camas de madeira nobre e quartos praticamente individuais (no nosso, o Virgel del Carmen, ficamos só nós dois). Tem jardim e capela própria e todo o conforto de um hotel. Soube hoje que está edificado no terreno do antigo cemitério do lugar. Nao notei nada durante a noite.
A assistência médica aos peregrinos é garantida pelo Hospital de La Reina, fundação privada criada em 1498. Isso mesmo, dois anos antes de Cabral ver o Monte Pascoal. Confrontando essa instituição privada com as nossas públicas, compreendemos melhor algumas coisas. Compreender é uma coisa, aceitar é outra. Nosso passado ibérico bem que poderia nos servir de referência para nossas instituições, públicas e privadas.
Na saída constatamos que o Castillo de Ponferrada, erguido pelos templários, está sendo primorosamente restaurado. Outro bom pretexto para voltar depois aqui.
Hoje caminhamos entre vinhedos e hortas. É feriado aqui. As cidades estavam diferentes, mas encontramos jovens e velhos cuidando das horas e vinhedos. Usa-se traçao animal, microtratores, tratores médios e vimos muitos que estavam chegando nos seus automáveis para cuidar dos vinhedos (a época é de controle das ervas daninhas). Esta é uma região de pequenas propriedades e as cooperativas vinícolas dominam.
El Bierzo tem orgulho de seus produtos: vinho, maçã Reineta, pera, pimentões (assados e pelados) e... botillo! Tudo DOC!
Um dia eu volto!
Agora, vou recuperar forças para chegar amanhã a O Cebreiro.
Comentários
Finalmente hoje consegui ler o "diário" de viagem de vocês. Estou encantada com as descrição dos lugares, das sensações...
Teremos muito o que conversar quando voltarem.
Sentimos todos muita falta dos dois!
Beijos
Fabíola Maneschy
Ah, e obrigada pela lembrança de levarem meu nome na pedrinha, fico feliz em saber que agora meu nome está aí, pertinho da Cruz de Hierro
... Quem sabe um dia eu e Arlem não vamos até aí e encontramos nossos nomes?
Ah, e Alencar faço coro com o Arlem, quero conhecer a lenda do galo, mas fica pra quando estiverem aqui...
Beijos de novo
Mana.
Fui procurar o blog para saber do paradeiro. Que delícia de viagem!Que calos, que nada! Aproveitem!
Um abraço,
Jimena
Fui procurar o blog para saber do paradeiro. Que delícia de viagem!Que calos, que nada! Aproveitem!
Um abraço,
Jimena