Ophir Internacional
Ophir eleito, em Lisboa, presidente da União dos Advogados de Língua Portuguesa (UALP).
(Foto: Eugenio Novaes)
(Foto: Eugenio Novaes)
ADVOCACIA SEM FRONTEIRAS
Ophir é eleito presidente da União dos Advogados de Língua Portuguesa |
Brasília, 27/09/2010 - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, foi eleito hoje (27), por unanimidade, presidente da União dos Advogados de Língua Portuguesa (UALP), em assembleia geral ordinária desta entidade em Lisboa, capital de Portugal. Ophir assumirá a Presidência da UALP em janeiro de 2011, para um mandato de dois anos. Durante a assembleia da entidade - que congrega as ordens dos advogados de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe -, ficou decidido também que ela realizará em março do próximo ano, em Angola, um congresso internacional dos advogados de língua portuguesa. Ao ser proclamado novo presidente da UALP, Ophir Cavalcante afirmou que uma de suas principais metas de trabalho será "inserir cada vez mais a advocacia de língua portuguesa na advocacia mundial, sobretudo se levarmos em conta que a globalização acabou com barreiras e com fronteiras, particularmente na área do Direito".
A seguir, a declaração do presidente nacional da OAB após ser eleito presidente da UALP:
"Essa eleição, por unanimidade, tem um significado muito grande para a advocacia de língua portuguesa e para mim, pessoalmente. Hoje, a advocacia de língua portuguesa representa 25% da advocacia mundial. Evidentemente, esse fato nos obriga a inserir cada vez mais a advocacia de língua portuguesa na advocacia internacional, sobretudo se levamos em conta que a globalização acabou com barreiras e com fronteiras, particularmente na área do Direito. Nós temos, então, que preparar a advocacia de língua portuguesa para o novo cenário mundial. E é com esse objetivo que vamos trabalhar nesses próximos dois anos na qualificação do advogado de língua portuguesa, na ampliação da atuação e na maior inserção da advocacia de língua portuguesa na advocacia mundial, ao lado de uma cooperação mais forte com outras ordens de advogados de outras línguas. Vamos também criar uma página da UALP para aumentar a interlocução entre os advogados de língua portuguesa e, paralelamente, vamos estabelecer com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) um trabalho de consolidação das questões jurídicas nos países de língua portuguesa, ampliando assim o mercado de trabalho para os profissionais da advocacia nesses países".
Link: http://www.oab.org.br/noticia. asp?id=20650
Leia mais.
O convênio foi assinado entre Ophir Cavalcante e o bastonário da Ordem dos Advogados Portugueses.
(Foto: Eugenio Novaes)
OAB e advogados portugueses assinam convênio em prol de direitos humanos
Brasília, 28/09/2010 - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, assinou hoje (28) juntamente com o bastonário da Ordem dos Advogados Portugueses, Antonio Marinho e Pinto, convênio que visa a intensificar a interação entre as duas entidades no desenvolvimento de atividades em defesa dos direitos humanos e das prerrogativas profissionais dos advogados. O convênio também visa a incentivar e viabilizar a realização de programas bilaterais de relações acadêmico-profissionais para advogados, especialmente por meio do intercâmbio de jovens advogados.
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"Essa eleição, por unanimidade, tem um significado muito grande para a advocacia de língua portuguesa e para mim, pessoalmente. Hoje, a advocacia de língua portuguesa representa 25% da advocacia mundial. Evidentemente, esse fato nos obriga a inserir cada vez mais a advocacia de língua portuguesa na advocacia internacional, sobretudo se levamos em conta que a globalização acabou com barreiras e com fronteiras, particularmente na área do Direito. Nós temos, então, que preparar a advocacia de língua portuguesa para o novo cenário mundial. E é com esse objetivo que vamos trabalhar nesses próximos dois anos na qualificação do advogado de língua portuguesa, na ampliação da atuação e na maior inserção da advocacia de língua portuguesa na advocacia mundial, ao lado de uma cooperação mais forte com outras ordens de advogados de outras línguas. Vamos também criar uma página da UALP para aumentar a interlocução entre os advogados de língua portuguesa e, paralelamente, vamos estabelecer com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) um trabalho de consolidação das questões jurídicas nos países de língua portuguesa, ampliando assim o mercado de trabalho para os profissionais da advocacia nesses países".
Link: http://www.oab.org.br/noticia.
Leia mais.
O convênio foi assinado entre Ophir Cavalcante e o bastonário da Ordem dos Advogados Portugueses.
(Foto: Eugenio Novaes)
OAB e advogados portugueses assinam convênio em prol de direitos humanos
Brasília, 28/09/2010 - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, assinou hoje (28) juntamente com o bastonário da Ordem dos Advogados Portugueses, Antonio Marinho e Pinto, convênio que visa a intensificar a interação entre as duas entidades no desenvolvimento de atividades em defesa dos direitos humanos e das prerrogativas profissionais dos advogados. O convênio também visa a incentivar e viabilizar a realização de programas bilaterais de relações acadêmico-profissionais para advogados, especialmente por meio do intercâmbio de jovens advogados.
O convênio foi assinado em Lisboa, Portugal, onde ocorre a Assembleia Geral Ordinária da União dos Advogados de Língua Portuguesa (UALP). Acompanhou a assinatura do convênio entre as entidades congêneres o presidente da Comissão Nacional de Relações Internacionais da OAB Nacional e ex-presidente da entidade, Cezar Britto, que foi agraciado nesta segunda-feira com a medalha de Ouro da Ordem dos Advogados Portugueses.
A seguir a íntegra do protocolo de intenções em prol dos direitos humanos e da advocacia:
A ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL E A ORDEM DOS ADVOGADOS PORTUGUESES, considerando o alinhamento de seus interesses no âmbito internacional e no intuito de intensificar a interação das congêneres, convencionam:
- promover colaboração mútua no desenvolvimento de atividades na promoção e defesa dos Direitos Humanos;
- pugnar pelo aprimoramento dos serviços prestados em favor dos que recorrem ao Direito;
- defender as prerrogativas profissionais do advogado, bem como a incolumidade dos colégios e ordens em atos que busquem a defesa da cidadania ou dos seus inscritos;
- incentivar e viabilizar propostas que objetivem a disponibilização de informações jurídicas aos advogados e operadores do Direito, especialmente por meio de cursos e palestras; e
- estimular, em regime de reciprocidade, a realização de programas bilaterais de relações acadêmico-profissionais para advogados, especialmente por meio do intercâmbio de jovens advogados.
Pelo exposto, ajustam-se nos seguintes termos:
Art. 1º. Da defesa dos Direitos Humanos.
Exigir, por meio de gestões efetivas e campanhas publicitárias, a observância da legislação nacional e dos instrumentos internacionais no que tange à salvaguarda dos Direitos Humanos, denunciando e repudiando quaisquer atos que venham a ferir os direitos da pessoa humana e da humanidade.
Art. 2º. Do combate à corrupção.
Cooperar no sentido de intensificar a interlocução com a sociedade civil e órgãos governamentais de modo a promover o debate do tema, viabilizando a execução de medidas práticas que tendam a reprimir as mais diversas formas de corrupção.
Art. 3º Da defesa das prerrogativas profissionais e da atuação dos colégios e ordens.
Adotar posturas e iniciativas comuns em relação à defesa intransigente das prerrogativas profissionais e interesses da Advocacia, seja diretamente aos inscritos, seja em relação a colégio ou ordem de advogados, inclusive sob ameaça, em face de legítima atuação.
Art. 4. Do combate ao tráfico de pessoas.
Estimular a discussão do tema com vistas à promoção de medidas preventivas e saneadoras que visem combater o tráfico de pessoas.
Art. 5º. Da rápida e eficaz administração da Justiça.
Pugnar pela rápida e eficaz administração da Justiça, instando e, na medida de sua competência e disponibilidade, auxiliando os órgãos judiciários a garantir a satisfação dos Direitos dos indivíduos.
Art. 6º. Da realização de cursos e palestras.
Disponibilizar cursos e palestras, à distância ou presencialmente, com vistas a proporcionar a difusão do estudo do Direito entre as entidades convenentes e os que nela se encontram inscritos.
Art. 7º. Das visitas de qualificação profissional.
Coordenar programas que permitam receber, em seus países, advogados jovens que tenham interesse em aprofundar seus conhecimentos acerca do Direito do outro país, mediante visita de conhecimento a escritórios de advocacia qualificados, universidades, instituições públicas e/ou privadas, órgãos do sistema judiciário e a participação em ciclos de estudo e formação contínua. Para tanto, em regime de reciprocidade, as signatárias definirão o número de vagas a serem oferecidas a cada ano e as condições de recepção e estada fornecidas pelas respectivas Entidades, além de outros detalhes que para tanto se fizerem necessários.
Art. 8º. Das alterações do convênio.
Qualquer modificação ao presente Convênio poderá ser efetuada com a prévia anuência das partes, mediante adendo.
Art. 9º. Da vigência.
O presente Convênio entra em vigor a partir de 27 de setembro de 2010, sendo assinado nesta data.
Ophir Cavalcante
Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil
Antonio Marinho e Pinto
Bastonário da Ordem dos Advogados Portugueses
Link: http://www.oab.org.br/noticia.A seguir a íntegra do protocolo de intenções em prol dos direitos humanos e da advocacia:
A ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL E A ORDEM DOS ADVOGADOS PORTUGUESES, considerando o alinhamento de seus interesses no âmbito internacional e no intuito de intensificar a interação das congêneres, convencionam:
- promover colaboração mútua no desenvolvimento de atividades na promoção e defesa dos Direitos Humanos;
- pugnar pelo aprimoramento dos serviços prestados em favor dos que recorrem ao Direito;
- defender as prerrogativas profissionais do advogado, bem como a incolumidade dos colégios e ordens em atos que busquem a defesa da cidadania ou dos seus inscritos;
- incentivar e viabilizar propostas que objetivem a disponibilização de informações jurídicas aos advogados e operadores do Direito, especialmente por meio de cursos e palestras; e
- estimular, em regime de reciprocidade, a realização de programas bilaterais de relações acadêmico-profissionais para advogados, especialmente por meio do intercâmbio de jovens advogados.
Pelo exposto, ajustam-se nos seguintes termos:
Art. 1º. Da defesa dos Direitos Humanos.
Exigir, por meio de gestões efetivas e campanhas publicitárias, a observância da legislação nacional e dos instrumentos internacionais no que tange à salvaguarda dos Direitos Humanos, denunciando e repudiando quaisquer atos que venham a ferir os direitos da pessoa humana e da humanidade.
Art. 2º. Do combate à corrupção.
Cooperar no sentido de intensificar a interlocução com a sociedade civil e órgãos governamentais de modo a promover o debate do tema, viabilizando a execução de medidas práticas que tendam a reprimir as mais diversas formas de corrupção.
Art. 3º Da defesa das prerrogativas profissionais e da atuação dos colégios e ordens.
Adotar posturas e iniciativas comuns em relação à defesa intransigente das prerrogativas profissionais e interesses da Advocacia, seja diretamente aos inscritos, seja em relação a colégio ou ordem de advogados, inclusive sob ameaça, em face de legítima atuação.
Art. 4. Do combate ao tráfico de pessoas.
Estimular a discussão do tema com vistas à promoção de medidas preventivas e saneadoras que visem combater o tráfico de pessoas.
Art. 5º. Da rápida e eficaz administração da Justiça.
Pugnar pela rápida e eficaz administração da Justiça, instando e, na medida de sua competência e disponibilidade, auxiliando os órgãos judiciários a garantir a satisfação dos Direitos dos indivíduos.
Art. 6º. Da realização de cursos e palestras.
Disponibilizar cursos e palestras, à distância ou presencialmente, com vistas a proporcionar a difusão do estudo do Direito entre as entidades convenentes e os que nela se encontram inscritos.
Art. 7º. Das visitas de qualificação profissional.
Coordenar programas que permitam receber, em seus países, advogados jovens que tenham interesse em aprofundar seus conhecimentos acerca do Direito do outro país, mediante visita de conhecimento a escritórios de advocacia qualificados, universidades, instituições públicas e/ou privadas, órgãos do sistema judiciário e a participação em ciclos de estudo e formação contínua. Para tanto, em regime de reciprocidade, as signatárias definirão o número de vagas a serem oferecidas a cada ano e as condições de recepção e estada fornecidas pelas respectivas Entidades, além de outros detalhes que para tanto se fizerem necessários.
Art. 8º. Das alterações do convênio.
Qualquer modificação ao presente Convênio poderá ser efetuada com a prévia anuência das partes, mediante adendo.
Art. 9º. Da vigência.
O presente Convênio entra em vigor a partir de 27 de setembro de 2010, sendo assinado nesta data.
Ophir Cavalcante
Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil
Antonio Marinho e Pinto
Bastonário da Ordem dos Advogados Portugueses
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