Centenário da EFB
Há exatos cem anos atrás o Governador Augusto Montenegro inaugurava a Estação da Estrada de Ferro de Bragança - EFB no centro dessa cidade, no local onde hoje tem uma praça, em frente ao terminal rodoviário. O rodoviarismo doidivanas dos anos sessenta - e da ditadura militar - acabou com ela e duas outras que existiam na Amazônia (a do Tocantins e a Madeira-Mamoré). Sobrou a da ICOMI, que ligava a Serra do Navio ao porto de Santana, no Amapá. Essa era privada e rentável, porque destinava-se a escoar a produção de manganês para os Estados Unidos.
No jornal O Liberal de hoje tem uma foto que parece ser dessa inauguração, em uma matéria extensa, baseada no livro do José Leôncio, um apaixonado pelo tema que anda de seca a meca em busca de patrocínio para editar o livro.
Uma exposição no Museu da Marujada - fixa - e outra do Museu de Arte Sacra de Bragança - itinerante - comemoram o Centenário.
Eu comemorei ao meu modo, caminhando da Parada 29 (Bragança) até Belém, em janeiro deste ano, como foi aqui registrado dia por dia.
A SECULT está fazendo um excelente trabalho de resgate da Estrada de Ferro, com vistas ao tombamento do que ainda existe dela. O primeiro passo foi dado com o lançamento do projeto de restauração da estação da Colônia Benjamin Constant.
Sendo impossível cantar os parabéns para a velha Estrada de Ferro, vamos dar os parabéns para essas iniciativas - publicas e privadas - neste ano do Centenário dela.
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