Notícias de El Calafate
Já estou en El Calafate.
E já valeu a viagem.
Daqui do hotel - Elan Patagonia, vale dar uma espiada no site - avisto o Lago Argentino. É um típico lago andino, formado pelo imenso glaciar glaciar que socavou o sopé dos Andes empurrando toneladas de terra e pedra por mais de 120 km. Com o degelo tornou-se um lago lindíssimo, com 1.500 km2 de área em forma de polvo (uma cabeça grande e muitos tentáculos). E dezenas de glaciares menores, por assim dizer. Amanha vou navegar em torno de um deles. Depois vou caminhar sobre ele umas três a quatro horas, um trekking básico.
Hoje peguei um táxi aqui na porta do Hotel e mandei tocar para a casa de Cristina. É uma casa de classe média, escondida atrás de outra idem. Sem grandes aparatos de segurança por perto. É a casa privada da família, onde o casal Kirchner passa férias e finais de semana desde quando isto aqui era uma cidadezinha de cinco mil habitantes (eles se conheceram na Faculdade de Direito em Buenos Aires, fizeram carreira profissional aqui na província de Santa Cruz e depois deram um salto para a política).
O turismo trouxe para El Calafate um aeroporto que recebe treze - nestes dias dezesseis - vôos diários e multiplicou por quatro a populaçao. Para quem pensa em fazer de Marajó destino turístico convém pensar nesses números. Ou em outro: ontem tinha cinco cruzeiros em Buenos Aires (dez mil passageiros).
Depois de dar uma olhada na casa de Cristina fui ao Casimiro Biguá, um restaurante típico, com asador criollo na entrada, taças personalizadas e adega com rótulos de 40pesos (Catena Zapata Malbec) a 900 dólares. O cordeiro patagônico do Casimiro é um arraso. E o Catena Zapata Malbec combina bem com ele. E com meu cartao de crédito também.
Voltei a pé para o hotel, contemplando o Lago, que já havia mudado de cor. Era azul. Ficara verde esmeralda. Agora - sao nove da noite e ainda tem mais uma hora e meia de sol - está azul esverdeado. Milagre. Com explicaçao. Finíssimos cristais de cálcio em suspensao na água nao se precipitam e de acordo com o ângulo de incidência dos raios solares produzem refraçao diferente e mudam a cor da superfície do Lago.
Uma linha rosa próxima da praia é formada por um bando de flamingos. Outra linha branca descontínua é um bando de cisnes. Confiro com binóculo. Maravilha.
E assim vou ficar em contemplaçao até o sol se se esconder do outro lado dos Andes.
E já valeu a viagem.
Daqui do hotel - Elan Patagonia, vale dar uma espiada no site - avisto o Lago Argentino. É um típico lago andino, formado pelo imenso glaciar glaciar que socavou o sopé dos Andes empurrando toneladas de terra e pedra por mais de 120 km. Com o degelo tornou-se um lago lindíssimo, com 1.500 km2 de área em forma de polvo (uma cabeça grande e muitos tentáculos). E dezenas de glaciares menores, por assim dizer. Amanha vou navegar em torno de um deles. Depois vou caminhar sobre ele umas três a quatro horas, um trekking básico.
Hoje peguei um táxi aqui na porta do Hotel e mandei tocar para a casa de Cristina. É uma casa de classe média, escondida atrás de outra idem. Sem grandes aparatos de segurança por perto. É a casa privada da família, onde o casal Kirchner passa férias e finais de semana desde quando isto aqui era uma cidadezinha de cinco mil habitantes (eles se conheceram na Faculdade de Direito em Buenos Aires, fizeram carreira profissional aqui na província de Santa Cruz e depois deram um salto para a política).
O turismo trouxe para El Calafate um aeroporto que recebe treze - nestes dias dezesseis - vôos diários e multiplicou por quatro a populaçao. Para quem pensa em fazer de Marajó destino turístico convém pensar nesses números. Ou em outro: ontem tinha cinco cruzeiros em Buenos Aires (dez mil passageiros).
Depois de dar uma olhada na casa de Cristina fui ao Casimiro Biguá, um restaurante típico, com asador criollo na entrada, taças personalizadas e adega com rótulos de 40pesos (Catena Zapata Malbec) a 900 dólares. O cordeiro patagônico do Casimiro é um arraso. E o Catena Zapata Malbec combina bem com ele. E com meu cartao de crédito também.
Voltei a pé para o hotel, contemplando o Lago, que já havia mudado de cor. Era azul. Ficara verde esmeralda. Agora - sao nove da noite e ainda tem mais uma hora e meia de sol - está azul esverdeado. Milagre. Com explicaçao. Finíssimos cristais de cálcio em suspensao na água nao se precipitam e de acordo com o ângulo de incidência dos raios solares produzem refraçao diferente e mudam a cor da superfície do Lago.
Uma linha rosa próxima da praia é formada por um bando de flamingos. Outra linha branca descontínua é um bando de cisnes. Confiro com binóculo. Maravilha.
E assim vou ficar em contemplaçao até o sol se se esconder do outro lado dos Andes.
Comentários
Beijos.
Vale a pena vir aqui no Sul da Patagonia.