Juridiquês (7)

O post Juridiquês (6) mereceu bons comentários que, à moda de Juvêncio Arruda, sobem à ribalta:


Anônimo Anônimo disse...

Vc é mesmo um grande.
Espessura salarial e seu significado foram bons demais , agora por favor :
quando vc planta uma árvore e coloca a terra de volta em torno da raiz é também um depósito fundiário?????
Abração
Tadeu

Terça-feira, Setembro 22, 2009 12:05:00 PM

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Blogger JOSÉ DE ALENCAR disse...

Meu caro Tadeu.

Obrigado pela leitura e pelo entusiasmado comentário.
Você acertou na mosca.
Em latim, uma das acepções de "fundus" é exatamente essa, pois designa os chamados bens de raiz. Raiz fica no - e vai cada vez mais - fundo.
Por isso seria mesmo muito engraçado mandar um office-boy ao banco para depositar um bem de raiz na conta vinculada do FGTS.
Mais engraçado ainda seria tentar fazer a mesma coisa por via eletrônica (a tal da conectividade social da Caixa Econômica).
Valeu, Tadeu.

Terça-feira, Setembro 22, 2009 12:23:00 PM

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Caro Alencar,

Está aceita, desde já, a proposta. Também sou absolutamente contra o juridiquês, que com o português tem somente mera semelhança.
Quer ver uma pérola, no meu entender? Essa conversa de desafiar recurso. Além de incorreto, é feio de doer.
O triste é que o juridiquês tem grandes aliados. Os ministros do Supremo - e alguns muito mais que outros - são os principais detratores da simplicidade da linguagem.
Abraço.

Terça-feira, Setembro 22, 2009 12:56:00 PM

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Blogger JOSÉ DE ALENCAR disse...

Caríssimo Francisco,

Obrigado pela leitura e pela adesão.
Essa de "desafiar recurso" deve ser uma incitação a que as partes recorram em versos tipo martelo agalopado. Nesses casos as contrarrazões seriam necessariamente em galope à beira-mar.

Terça-feira, Setembro 22, 2009 1:03:00 PM


Comentários

Anônimo disse…
Que honra , meu camarada , valeu.
Abs
Tadeu

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