Juridiquês (7)
O post Juridiquês (6) mereceu bons comentários que, à moda de Juvêncio Arruda, sobem à ribalta:
Vc é mesmo um grande.
Espessura salarial e seu significado foram bons demais , agora por favor :
quando vc planta uma árvore e coloca a terra de volta em torno da raiz é também um depósito fundiário?????
Abração
Tadeu
Meu caro Tadeu.
Obrigado pela leitura e pelo entusiasmado comentário.
Você acertou na mosca.
Em latim, uma das acepções de "fundus" é exatamente essa, pois designa os chamados bens de raiz. Raiz fica no - e vai cada vez mais - fundo.
Por isso seria mesmo muito engraçado mandar um office-boy ao banco para depositar um bem de raiz na conta vinculada do FGTS.
Mais engraçado ainda seria tentar fazer a mesma coisa por via eletrônica (a tal da conectividade social da Caixa Econômica).
Valeu, Tadeu.
Caro Alencar,
Está aceita, desde já, a proposta. Também sou absolutamente contra o juridiquês, que com o português tem somente mera semelhança.
Quer ver uma pérola, no meu entender? Essa conversa de desafiar recurso. Além de incorreto, é feio de doer.
O triste é que o juridiquês tem grandes aliados. Os ministros do Supremo - e alguns muito mais que outros - são os principais detratores da simplicidade da linguagem.
Abraço.
Caríssimo Francisco,
Obrigado pela leitura e pela adesão.
Essa de "desafiar recurso" deve ser uma incitação a que as partes recorram em versos tipo martelo agalopado. Nesses casos as contrarrazões seriam necessariamente em galope à beira-mar.
Comentários
Abs
Tadeu