E Macri Nao Foi Para o Corner
Manha tranquila em Buenos Aires. Porque hoje é sábado.
E os manifestantes tiram folga.
Segunda-feira começa tudo outra vez. Serao 72 de paro dos servidores municipais, que ontem infernizaram a vida de quem precisava trafegar pela 9 de Julio e pela Avenida de Mayo.
Moyano, o chefao da CGT - ele é caminhoneiro mas tem pinta de mafioso de cinema aposentado - nao se bica com os chefoes do grêmio dos servidores municipais de Buenos Aires. Mas como Macri, o alcaide, decretou uma intervençao nos fundos do sindicato dos servidores, Moyano preferiu uma aliança tática com o adversário para mandar um recado para Macri e quem mais tiver idéia parecida: nos fundos sindicais ninguém tasca. Exceto os próprios dirigentes sindicais, claro. Só nesse fundo dos servidores municipais sao mais de trezentos milhoes de pesos em jogo (algo como cem milhoes de dólares).
Fizeram suspense se ele, Moyano, ia ou nao ia encabeçar a manifestaçao. Foi. E falou (também fizeram suspense se ele falaria). Desancou Macri. A resposta veio pelos aliados do alcaide e seus subalternos. Mais tarde o próprio Macri falou, pela TV, dizendo das suas razoes. Basicamente, nao renovou os contratos de dois mil servidores, que expiraram no final do ano (igualito nossos temporários paraenses que ocuparam o Centro Integrado de Governo). E colocou na alça de mira mais vinte mil que teriam sido admitidos pelo seu antecessor na base do favorecimento político explícito (ele nega tudo nos jornais de hoje).
Segunda-feira promete. Se tudo der certo - para os manifestantes - param os hospitais municipais e toda a parte administrativa (até lá eu já estarei en El Calafate, como Cristina).
Até agora Macri aposta suas fichas e paga para ver.
Ainda nao foi desta vez que Macri foi para o corner.
E os manifestantes tiram folga.
Segunda-feira começa tudo outra vez. Serao 72 de paro dos servidores municipais, que ontem infernizaram a vida de quem precisava trafegar pela 9 de Julio e pela Avenida de Mayo.
Moyano, o chefao da CGT - ele é caminhoneiro mas tem pinta de mafioso de cinema aposentado - nao se bica com os chefoes do grêmio dos servidores municipais de Buenos Aires. Mas como Macri, o alcaide, decretou uma intervençao nos fundos do sindicato dos servidores, Moyano preferiu uma aliança tática com o adversário para mandar um recado para Macri e quem mais tiver idéia parecida: nos fundos sindicais ninguém tasca. Exceto os próprios dirigentes sindicais, claro. Só nesse fundo dos servidores municipais sao mais de trezentos milhoes de pesos em jogo (algo como cem milhoes de dólares).
Fizeram suspense se ele, Moyano, ia ou nao ia encabeçar a manifestaçao. Foi. E falou (também fizeram suspense se ele falaria). Desancou Macri. A resposta veio pelos aliados do alcaide e seus subalternos. Mais tarde o próprio Macri falou, pela TV, dizendo das suas razoes. Basicamente, nao renovou os contratos de dois mil servidores, que expiraram no final do ano (igualito nossos temporários paraenses que ocuparam o Centro Integrado de Governo). E colocou na alça de mira mais vinte mil que teriam sido admitidos pelo seu antecessor na base do favorecimento político explícito (ele nega tudo nos jornais de hoje).
Segunda-feira promete. Se tudo der certo - para os manifestantes - param os hospitais municipais e toda a parte administrativa (até lá eu já estarei en El Calafate, como Cristina).
Até agora Macri aposta suas fichas e paga para ver.
Ainda nao foi desta vez que Macri foi para o corner.
Comentários
Beijos.