Raul Castro é Confirmado na Presidência de Cuba
Em sessão da Asamblea Nacional del Poder Popular de Cuba, realizada no Palácio de Convenciones (PALCO) - a Asamblea não tem uma sede própria, digamos assim - transmitida ao vivo pela CNN e pela Globo News, Raul Castro foi confirmado na Presidência do Conselho de Estado de Cuba.
Raul acaba de ler um discurso, curto para os padrões até então vigentes. E, claro, sem um centésimo do carisma e magnetismo do irmão. Anunciou alguma desregulamentação - referia-se a algumas regras criadas no chamado período especial - e confirmou, em linhas gerais, o seguimento da mesma trajetória até agora em curso. Mandou recados para dentro e para fora. Para meios e inteiros entendedores. E deixou claro que Fidel vai continuar influindo, e muito. Inclusive porque a Asamblea aprovou - por unanimidade, como convém - que Fidel continue sendo consultado nos assuntos cruciais.
Palmas cadenciadas - como nos velhos parlamentos dos países do socialismo real - marcavam o anúncio de cada nome da nova hierarquia, onde despontam Carlos Lage e Roque Perez (o Chanceler, egresso da Juventude Comunista), pelos quais passam, atualmente - e aparentemente - a linha de sucessão de Raul (Ricardo Alarcón parece carta fora do baralho, pela idade).
A sucessão completou-se como quis Fidel e, a bem da verdade, seus arquiinimigos do Norte. Não interessa aos norte-americanos atiçar e excitar muito a comunidade cubana de Miami. Eles, mais do que ninguém, conhecem as peças. É preferível, para eles, apostar que tudo continue como está e em uma lenta abertura econômica que transforme Cuba, dentro de algum tempo, em um tigre caribenho. Mas ou menos na linha do artigo de Gaspari publicado hoje.
Até onde minha vista alcança, a mudança não representa, para Cuba e para os cubanos, o fim de uma época - ou era, como queiram - mas sua continuação, com os mesmos e outros nomes e estilos.
Raul acaba de ler um discurso, curto para os padrões até então vigentes. E, claro, sem um centésimo do carisma e magnetismo do irmão. Anunciou alguma desregulamentação - referia-se a algumas regras criadas no chamado período especial - e confirmou, em linhas gerais, o seguimento da mesma trajetória até agora em curso. Mandou recados para dentro e para fora. Para meios e inteiros entendedores. E deixou claro que Fidel vai continuar influindo, e muito. Inclusive porque a Asamblea aprovou - por unanimidade, como convém - que Fidel continue sendo consultado nos assuntos cruciais.
Palmas cadenciadas - como nos velhos parlamentos dos países do socialismo real - marcavam o anúncio de cada nome da nova hierarquia, onde despontam Carlos Lage e Roque Perez (o Chanceler, egresso da Juventude Comunista), pelos quais passam, atualmente - e aparentemente - a linha de sucessão de Raul (Ricardo Alarcón parece carta fora do baralho, pela idade).
A sucessão completou-se como quis Fidel e, a bem da verdade, seus arquiinimigos do Norte. Não interessa aos norte-americanos atiçar e excitar muito a comunidade cubana de Miami. Eles, mais do que ninguém, conhecem as peças. É preferível, para eles, apostar que tudo continue como está e em uma lenta abertura econômica que transforme Cuba, dentro de algum tempo, em um tigre caribenho. Mas ou menos na linha do artigo de Gaspari publicado hoje.
Até onde minha vista alcança, a mudança não representa, para Cuba e para os cubanos, o fim de uma época - ou era, como queiram - mas sua continuação, com os mesmos e outros nomes e estilos.
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Um forte abraço
Loris Neves