A Vale vai às compras
Calma, fornecedores, não vai ser no comércio local ou regional. É do outro lado do mundo.
Depois de uma investida firme no Canadá e outra na Austrália - sua concorrente direta no mercado japonês - agora é a vez da Índia.
A CVRD está no grupo das que deslocaram players poderosas como a Rio Tinto e a Anglo American.
A estratégia traçada por Eliezer Batista quando ela ainda era estatal supunha que haveria um deslocamento do eixo econômico para o Pacífico. O crescimento da China e da Índia, a consolidação da Austrália e a recuperação do Japão sugerem que ele tinha mesmo razão. Em alguns gabinetes da Vale fazia sucesso um mapa mundi australiano que colocava o Pacífico no centro e invertia verticalmente, com o Sul para cima. A estratégia parece estar sendo mantida e acirrada, com aposta de muitas fichas no Pacífico.
Só por coincidência, essa notícia chega junto com outra: o crescimento de apenas 3% do Brasil pelo segundo ano consecutivo.
E nós aqui do Pará, onde a Vale tem boa parte de suas operações, não temos muito motivos para alegria, pois a atual bonança da empresa coincide com a perda de duas posições no ranking do Desenvolvimento Humano. Mas é só coincidência.
A notícia completa vai em seguida.
VALE e mais três empresas disputam mineradora indiana Sesa Goa
A Companhia Vale do Rio Doce, a siderúrgica Arcelor Mittal, a Vedanta Resources e o grupo indiano Aditya Birla estão na reta final do processo de compra de 51 por cento da mineradora Sesa Goa, da Índia, informou o Business Standard nesta quarta-feira.
As quatro empresas foram selecionadas entre as seis que tinham feito propostas de compra em 19 de fevereiro e deverão receber autorização para visitar as plantas da mineradora indiana na segunda semana de março. A visita deve ocorrer antes da entrega de ofertas finais no final do próximo mês, publicou o jornal.
As ofertas das gigantes Anglo American e da anglo-australiana Rio Tinto foram rejeitadas, segundo o diário, que citou fontes próximas da operação.
A japonesa Mitsui colocou sua participação de 51 por cento na Sesa Goa à venda.
As quatro empresas foram selecionadas entre as seis que tinham feito propostas de compra em 19 de fevereiro e deverão receber autorização para visitar as plantas da mineradora indiana na segunda semana de março. A visita deve ocorrer antes da entrega de ofertas finais no final do próximo mês, publicou o jornal.
As ofertas das gigantes Anglo American e da anglo-australiana Rio Tinto foram rejeitadas, segundo o diário, que citou fontes próximas da operação.
A japonesa Mitsui colocou sua participação de 51 por cento na Sesa Goa à venda.
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