Paris é em Marabá
De Marabá - PA, o decano dos jornalistas da cidade, velho conhecido dos anos setenta - quando lá sentei praça, a serviço do Banco do Brasil - manda afiado comentário que merece ser transformado em post:
Caríssimo:
Como bom e rude sertanejo ainda (ainda? E desde quando tive alguma afinidade?) tenho problemas com tecnologia.
Só não sou dedógrafo, isso não - aprendi dactilographia aos 9 anos e chego a mais de 200 toques por minuto, herança do prof. João Sariema.
Mas, antes que me perca, se Paris não é aí, então mudou-se para cá, meu rincão de ricões. Repare só: casa de farra é cabaret, boite; a cafetina é madame, rodar bolsinha é trottoir... Suicidaram o pecado e fiquei a CVRD!
Infelizmente ninguém sequer recorda Christopher.
Um abraço
Ademir Braz
Caríssimo:
Como bom e rude sertanejo ainda (ainda? E desde quando tive alguma afinidade?) tenho problemas com tecnologia.
Só não sou dedógrafo, isso não - aprendi dactilographia aos 9 anos e chego a mais de 200 toques por minuto, herança do prof. João Sariema.
Mas, antes que me perca, se Paris não é aí, então mudou-se para cá, meu rincão de ricões. Repare só: casa de farra é cabaret, boite; a cafetina é madame, rodar bolsinha é trottoir... Suicidaram o pecado e fiquei a CVRD!
Infelizmente ninguém sequer recorda Christopher.
Um abraço
Ademir Braz
Comentários
Ademir Braz é, sem favor, o maior expoente da poesia tocantina. Está entre os dez maiores poetas do Pará. A exemplo de Nauro Machado, que jamais deixou São Luís, sua terra natal (minha também), Ademir, salvo por pequeno período, não suportou viver longe daqui e dos eu povo sofrido, matéria prima da sua poesia.
Também me aventuro no exercício da poesia. Já escrevi e publiquei um livro ( Canto Inicial, 1984, Sioge, São luís/MA). Tenho outro ainda por publicar.
Agradeço por dispor em seu blog notícia e idéias interessantes e importantes para o País.
Um grande abraço
Ronaldo Giusti
Assino embaixo de seu comentário.
Ademir Braz é um grande nome das letras e do jornalismo tocantino.
Acompanho sua trajetória desde os anos setenta, quando trabalhei em Marabá.