Notícias do Caminho - de Boadilla del Camino a Carrión de Los Condes
1º de maio de 2010, sábado. Dia bom para caminhar. Nublado e sem ameaça de chuva para valer. Cheguei a colocar a capa e o anorak, só para tirar em seguida.
Entre Boadilla e Frómista a marca desta etapa é o Canal de Castilla, uma obra de engenharia do Século XVIII que ainda hoje impressiona. A idéia era construir um canal para ligar Castilla ao porto de Santander. Foram construídos 207 km. Pelo canal deveriam trafegar barcaças com mercadorias, puxadas por mulas desde as margens, por onde agora caminham os peregrinos.
Em Frómista ficam as eclusas.
Estamos em Tierra de Campos. Planuras de trigais a perder de vista. Os nomes das cidades dizem tudo: Población de Campos, Revenga de Campos e Villarmentero de Campos. De diferente só Villalcázar de Sirga. Caminhamos por trilhas de terra ao lado da rodovia. Quem quer, usa uma variante por caminhos rurais.
Meio-dia chego a Carrión de Los Condes. O albergue paroquial está fechado. Passeio pela cidade, assisto um pedaço da missa - o padre pede pelos sindicalistas e pelos trabalhadores - e um tarol anuncia a marcha obrera do lugar. Um pavilhao operário passa de relance pela porta gótica da igreja. Pequena manifestaçao, para um Primeiro de Maio também pequeno, de uma cidade pequena e em marasmo que só é quebrado pelo alvoroço gradual dos peregrinos que vao chegando ou passando (de bicicletas alguns).
Quando a freirinha agostiniana começa a atender a fila já está grande. Hoje o albergue paroqual lotou cedo.
Almoço um bom menu do peregrino na Cerbeceria J.M. (alubias pintas, ternera guisada, pan, vino y flan; 11 euros com a gorjeta).
Meus amigos chegaram mais cedo. Vao ter que ficar em outro albergue.
Vou dar mais uma volta na cidade para comprar alcool de romero e me preparar para a pernada de amanha até Terradillos de Templários.
Entre Boadilla e Frómista a marca desta etapa é o Canal de Castilla, uma obra de engenharia do Século XVIII que ainda hoje impressiona. A idéia era construir um canal para ligar Castilla ao porto de Santander. Foram construídos 207 km. Pelo canal deveriam trafegar barcaças com mercadorias, puxadas por mulas desde as margens, por onde agora caminham os peregrinos.
Em Frómista ficam as eclusas.
Estamos em Tierra de Campos. Planuras de trigais a perder de vista. Os nomes das cidades dizem tudo: Población de Campos, Revenga de Campos e Villarmentero de Campos. De diferente só Villalcázar de Sirga. Caminhamos por trilhas de terra ao lado da rodovia. Quem quer, usa uma variante por caminhos rurais.
Meio-dia chego a Carrión de Los Condes. O albergue paroquial está fechado. Passeio pela cidade, assisto um pedaço da missa - o padre pede pelos sindicalistas e pelos trabalhadores - e um tarol anuncia a marcha obrera do lugar. Um pavilhao operário passa de relance pela porta gótica da igreja. Pequena manifestaçao, para um Primeiro de Maio também pequeno, de uma cidade pequena e em marasmo que só é quebrado pelo alvoroço gradual dos peregrinos que vao chegando ou passando (de bicicletas alguns).
Quando a freirinha agostiniana começa a atender a fila já está grande. Hoje o albergue paroqual lotou cedo.
Almoço um bom menu do peregrino na Cerbeceria J.M. (alubias pintas, ternera guisada, pan, vino y flan; 11 euros com a gorjeta).
Meus amigos chegaram mais cedo. Vao ter que ficar em outro albergue.
Vou dar mais uma volta na cidade para comprar alcool de romero e me preparar para a pernada de amanha até Terradillos de Templários.
Comentários
que maravilhoso teu relato sobre o caminho! Já estou na espreita do próximo artigo.
Na tua volta, vamos conversar!
Grande e terno abraço e boa caminhada, amigo!
Vera Paoloni
Que bela surpresa tê-la aqui.
Vamos conversar sim.
Esta é uma experiência que vale a pena viver para vivê-la.
Abraços fraternos.