Netbook

Com a crise batendo às portas, será que o netbook vai ser a aposta tecnológica deste 2009?
Afinal, baixo-custo, peso-leve, eficiência energética e alta portabilidade são  boas pedidas para estes tempos bravos que estão chegando ou vão chegar logo logo.
Que pensam nossos amigos do Flanar?

Comentários

Caríssimo amigo.
Reproduzo aqui com alguma edição, a resposta que deixei lá no Flanar, em seu comentário sobre o Acer A1.

Abs e Feliz 2009!

"Caro José de Alencar

Penso que o netbook não possui esta capacidade embutida em seu DNA. Ou seja, de ser uma alternativa aos tempos bicudos que por aí vem.
Originalmente, em épocas pré-crise econômica, ele foi concebido para ser um segundo equipamento, uma segunda alternativa. Sua leveza e configuração espartana, o fazem perfeito para viagens e pequenos deslocamentos, onde os palmtops/smartphones estariam fora de questão. Produzir alguns documentos, acessar e-mails e a web com facilidade e conforto é seu mote.
Nada mais além disso. Nada impede, todavia, que a nova realidade, acabe por transformá-los em primeira e única alternativa de inclusão digital para muitos. Contudo, no estrito cenário da chamada "inclusão digital", vc poderá perceber que mais barato e mais eficaz, ainda é o velho desktop em configurações modestas, sem nenhuma mobilidade. Alguns, com monitor LCD de 15 polegadas incluso, podem sair da loja por menos de 1000 reais. É possível que, com a crise, estes preços acabem por aumentar, na mesma proporção que o dos netbooks, que já atingem cifras proibitivas de até 1800 reais (com windows XP), como é o caso do Acer A1. Tem "netbook" da HP por mais de 2000 reais, como é o caso do HP 2133. As coisas só mudam, um pouco, no caso da adoção de software livre, com uma redução significativa no preço total, aí sim, transformando estes micrinhos portáteis algo competitivos com alguns desktops.
E os desktops podem igualmente se beneficiar da mesma redução de preço, no mesmo cenário.
Concluindo, em minha humilde opinião, penso que se o fenômeno acontecer, será uma zebra.
Melhor para os "excluídos digitais" optarem pelos desktops.

Abs"
JOSE MARIA disse…
Muito obrigado, amigo.

Concordo com você.

E como nesse mercado se tira leite de pedra, não vão baratear os custos tanto assim como via de regra prometem, para logo em seguida aumentar uma coisinha aqui e outra ali para justificar a manutenção dos preços altos.

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