Co-autoria
No noticiário sobre a contratação de empregada doméstica da Vereadora Vanessa pela Câmara Municipal de Belém há sempre um sujeito oculto. Explico. Em juridiquês simplificado.
É que a nomeação dessa servidora pública municipal foi um ato administrativo complexo. A Vereadora indicou e a Presidência da Câmara nomeou. Sem esse ato administrativo da Presidência o ato não se completaria.
Portanto, a Presidência da Câmara participou da agora descoberta irregularidade. Mas no noticiário o Presidente da Câmara é sempre sujeito oculto.
Se a coisa resvalar para o âmbito do Direito Penal ganha outro nome: co-autoria.
E na sociologia de Raymundo Faoro ganharia outro: patrimonialismo.
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