Métricas Acadêmicas(2)

O post sobre as métricas acadêmicas, por iniciativa do Flávio Nassar, repercutiu no blog Bilhetim, do Edir Veiga.

Ali recebeu um comentário do Professor Horácio Schneider, que merece minhas homenagens e tem meu respeito por sua trajetória na Universidade Federal do Pará. A ele  sou muito grato por tudo que tem feito por Bragança, minha cidade natal.

Transcrevo seu comentário aqui, com meus agradecimentos a ele, ao Flávio e ao Edir Veiga pela repercussão.

Fico feliz em ter contribuído positivamente para o debate e, confesso, tive receio quando cisquei fora do meu terreiro com esse post.

Prezado Desembargador

Seu comentário é altamente procedente. Acho até que não é discordante da opinião de Flavio Nassar. De fato Nassar se refere a métrica fria numerológica que vem sendo praticada na academia em todos os níveis e em todas as áreas do conhecimento. O papel do pesquisador como educador, formador, etc., tem sido relegado a um plano secundário. Hoje ele é medido pelo número de artigos publicados em revistas científcas indexadas simplesmente. O próprio CNPq reconhece que o papel balizador dos instrumentos de mensuração praticados está sendo negativo e está revendo os criterios de avaliação visando olhar o acadêmico de uma forma mais global tentando medir o impacto de sua produção na academia e sobretudo na sociedade.

Atenciosamente,

Horacio Schneider